Maurício Ricardo participa de campanha contra o bullying

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Saiba como o bullying pode afetar a vida social das crianças

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Caso de bullying termina em tragédia em Porto Alegre

Um adolescente de 15 anos foi baleado nas costas quando descia de um ônibus. Ele chegou a pedir ajuda, mas não resistiu e morreu no local. A mãe do jovem acredita que o filho tenha sido vítima de bullying. Ela afirma que os alunos riam dele por ele ser alto e obeso.

DEPOIMENTO DE UMA VÍTIMA DE BULLYING

Quando assisti este vídeo, senti uma profunda dor no coração, então resolvi postar aqui, para que todos os visitantes deste blog, tivessem a oportunidade de assitir este vídeo para que compreendam um pouco mais deste perigo eminente que se propaga cada vez mais de maneira velada nas escolas. É necessario e urgente banir com esta violência cruel. Vamos fazer a nossa parte ajudando vítimas e propagando conhecimento a respeito desse fenômeno.

EU NÃO PEDI PRA NESCER

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A letra da música deste clip nos faz refletir o quanto temos que avançar, em relação a proteção integral da criança e do adolescente. Há 22 anos a Constituição Federal em seu art. 227 garanti a proteção integral a todas as crianças e adolescentes : Art. 227 . É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. O ECA Lei 8.069/90 tem sua origem no referido artigo, destrinchando-o e fortalecendo o direito da crianças e do adolescente que passa a ser tratado como sujeitos de direitos. Apesar da criança e do adolescente serem protegidos por lei, ainda hoje no mundo inteiro em todos os lugares, podemos encontrar crianças sendo alvo de violência e negligência. Enquanto nossas crianças não forem tratadas como sujeitos de direitos não teremos uma sociedade justa, solidária, igualitária e digna.

Lindo lindo - Hino da Cidadania - Uma realidade brasileira

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ADOLESCENTE É CONDENADO A PAGAR R$ 8 MIL POR COMETER ATO DE BULLYING

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WebNeste site

Vítimas de bullying devem denunciar

Se o seu filho está triste, com notas baixas e não quer mais ir para a escola, ele pode ser uma vítima do bullying, que é quando uma criança ou adolescente é perseguido pelos colegas.

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Em Santa Catarina existe uma lei para barrar o bullying entre os estudantes. Só que as autoridades acham que só a lei não basta. Por isso, todas as escolas do estado começaram um trabalho de conscientização de alunos e pais. Não é fácil controlar a mania que muitos alunos têm de dar apelidos aos colegas. Com Édson a brincadeira foi longe demais. Virou perseguição. "Eles me chamavam de estranho, porque eu era do Rio de Janeiro e não falava muito. Me chamavam de olho gordo. Me batiam de vez em quando. Me sentia humilhado", conta Édson Jottens, 14 anos. Em Santa Catarina, o Ministério Público está em plena campanha para frear o comportamento agressivo nas escolas. Pesquisas mostram que metade dos alunos já foi vítima de bullying, isso é, foi atormentada sistematicamente por um colega ou por um grupo deles. Apelidar é somente uma das muitas formas de praticar o bullying. Ele se manifesta de diversas outras maneiras. Para o agressor pode parecer uma brincadeira, mas para a vítima é algo torturante. "A intolerância, o desrespeito às diferenças são a base do bullying. É justamente você não saber conviver com as diferenças, desrespeitando o fato de que todos nós temos os mesmos direitos em que pese sermos diferente", alerta Priscila Linhares, promotora de justiça. Santa Catarina é único estado do país a ter uma lei específica contra o bullying nas escolas. Para ajudar a lei a pegar, o Ministério Público estadual criou uma campanha: Bullying, isso não é brincadeira. São orientações gerais para pais, alunos e professores. Em bate-papos, cada escola está definindo suas próprias regras contra o bullying. Por exemplo, em algumas escolas, agressão física é motivo de suspensão. Kimberly lembra que muitas vezes os agressores também são vítimas. "Tem mãe que bate na criança e a criança fica com raiva e faz como a mãe faz em casa com as outras pessoas no colégio", diz. Por isso, as famílias também vão entrar no debate. "Quando a gente estabelece regras coletivamente, fazendo com que todos discutam as regras, é mais difícil quebrar as regras", comenta Ivanisse Zanif Basto, diretora da escola. O pequeno Wesley propõe algo muito importante. "Se a pessoa vê um caso de bullying tem que denunciar, se não denunciar, o caso só aumenta. Aí quem perde somos nós", afirma.

Veja este vídeo exibido no jornal hoje em 04/11/2009 - Justiça pune alunos agressores do bullying

domingo, 27 de dezembro de 2009

NO Estado do Paraná o Itinerante 2010 terá professores da rede como docentes

As oficinas do programa de formação continuada da Secretaria de Educação (SEED) terão novidades no próximo ano. Os professores da rede pública estadual do Paraná poderão inscrever oficinas referentes às suas disciplinas e atuar como docentes no Itinerante 2010.

A novidade é que as oficinas, antes ministradas por técnicos-pedagógicos do Departamento de Educação Básica (DEB) e dos Núcleos Regionais de Educação (NREs), dessa vez, terão como docentes, professores das escolas. O programa também terá a carga horária ampliada para 24 horas e contará com a participação de diretorias e outros departamentos da Seed.

A intenção é dar continuidade ao formato que teve início com o DEB Itinerante em 2007/2008 e o NRE Itinerante em 2009 que atendeu à totalidade dos professores da rede.

Segundo a chefe do DEB, Mary Lane Hutner, esta é uma política da Seed que pretende valorizar o professor e fazer com que ele assuma sua autonomia intelectual. “A progressiva descentralização da formação continuada é uma maneira de fazer com que o professor observe sua prática, pesquise, estude e produza conhecimento”.

As oficinas acontecerão nas escolas entre maio e setembro do próximo ano. Professores, diretores, pedagogos e funcionários terão oportunidade de partilhar suas experiências e discutir temas da diversidade, inclusão, uso das tecnologias na educação, desafios contemporâneos e demais temas referentes a sua área de atuação.

“As oficinas devem apresentar práticas pedagógicas consistentes, fundamentadas nas diretrizes curriculares e contribuir para que os professores ampliem as possibilidades metodológicas em sala de aula”, afirma o coordenador do DEB, Marcelo Cabarrão.

De acordo com ele a idéia é socializar experiências para ampliar a prática do professor em sala de aula.

O coordenador destaca ainda a importância de o professor ministrar oficinas em seus pólos de atuação. “Por conhecer a realidade local, o docente tem melhores condições de apresentar as especificidades regionais”.

Inscrição - As inscrições podem ser feitas no www.diaadiaeducacao.pr.gov.br até o dia 7 de março de 2010. Cada professor pode inscrever até duas oficinas relacionadas a sua disciplina. No momento da inscrição, é necessário explicar a importância da avaliação da aprendizagem, justificar o uso das tecnologias como recurso pedagógico, além de detalhar o método de trabalho.

Depois da inscrição, os NREs analisam e encaminham para o DEB fazer a avaliação e seleção. Devem ser priorizados os professores egressos do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) ou ainda em curso, conforme disponibilidade. As oficinas terão quatro horas cada e os docentes farão rodízio. Cada turma terá no máximo 40 profissionais da educação.

domingo, 20 de dezembro de 2009

SER PESSOA: PROCESSO DE DEVOLUÇÃO

Autor : Padre Fabio de Melo

'O desafio de ser pessoa'. O termo 'pessoa' sempre foi muito usado, principalmente pelos gregos. 'Pessoa', no contexto grego, significa a máscara que o ator usava para interpretar no teatro.

Eu tenho que ser eu. Uma pessoa só pode ser pessoa, se ela é dona de si. Nós temos que tomar posse do que somos. Quantas coisas você possui e ainda não tomou posse? O amor é a capacidade de descobrir no outro o que ele ainda não viu que tem. É como se você tivesse uma grande propriedade e não tivesse a capacidade de andar por ela para demarcá-la, e não a conhece na totalidade. Mas aos poucos vai sendo dono daquilo que já é seu.

Ser pessoa é ser dono de você mesmo, e saber lidar com seu jeito de ser, de amar, de sentir, de pensar, de ter suas limitações e saber o que você pode. Quantas vezes você se dispôs a ser o que não era, dizendo 'sim' onde era para dizer 'não'? Você não teve consciência do que não podia. É o que Jesus sempre fez com as pessoas. Fazendo-as tomarem posse do próprio território, de si mesmas. 'Eu sou dono de mim, e não abro mão'.

Quem é o 'prefeito' de sua 'cidade'? Tenha coragem de dizer aos inimigos: 'Aqui nesta cidade tem prefeito (eu), e aqui não tem lugar para os bandidos. Eu não abro mão do meu território'. E é aqui que Deus trabalha em nós para celebrar a Eucaristia, é para Deus que nos entregamos de novo. Eu sou pessoa, e me recebo de Deus o tempo todo. E Ele diz: "Cuide do que você é. Você não tem o direito de deixar as pessoas lhe roubar". E tem pessoas que te 'devolvem'. A experiência com Deus sempre diz: "Eu lhe devolvo".

Não tenha preguiça de conhecer seu 'território' e saber quem você é realmente. O total desconhecimento de si, não pode acontecer. A pessoa que não é 'pessoa', não tem assunto e sabe tudo o que acontece na vida do outro, mas não sabe de si mesma.

As pessoas que vivem preocupadas com as novelas da vida, se desgastam com pessoas que nem conhecem. Não é fácil compreender o território humano. Se investigar e conhecer o 'porquê' de algumas reações, o 'porquê' aquela raiva foi tão grande naquela hora, o 'porquê' eu explodi com aquela pessoa... É descobrir o 'porque' do afeto que tenho dentro de mim. Você deixa de ser explosiva demais quando toma posse do que é. Tudo isso porque você está em processo de construção. Deveríamos estar com placas dizendo: 'Estamos em obra, cuidado!' É o seu processo de 'feitura' de ser pessoa.

'Não tenha preguiça de conhecer seu ‘território’ e saber quem você é realmente'

Enquanto você viver haverá partes deste 'território' para conhecer. Tantas coisas nos foram entregues, mas se elas não vêm à tona, e nem as investigarmos, tudo o que temos dentro de nós fica sem uso. Quanta coisa preciosa você tem dentro de você e não sabe por quê fica só na superficialidade do conhecimento de si? Quando é que você sabe que uma pessoa se ama? Você só sabe que ela se ama quando ela se cuida, quando tem disciplina.

Que você não morra com seus valores ‘engavetados’, pois Deus lhe dá talentos para que você os use, e não para deixar guardado.

'Eu sou um dom de Deus'. Todos os dias há alguma coisa para você ir atrás e descobrir. Você se recebe de Deus, Ele que me deu esta obra todos os dias. Temos que ser bom naquilo que a gente faz para nos colocarmos à serviço dos que necessitam. Uma pessoa só é pessoa quando se disponibiliza aos outros. Aquilo que recebo de Deus coloco à disposição dos outros. E nisso temos a integração de uma personalidade saudável.

Ser pessoa não é só contemplar o que sou e tenho de melhor, mas ser pessoa é descobrir e cultivar o que tenho de melhor para que outros sejam beneficiados. Como Jesus fazia o tempo todo em sua capacidade de se doar e ensinar, é preciso se doar também. É necessário tomar cuidado para outra pessoa não tomar posse do que você é, pois a partir daí você não terá mais domínio sobre o que é seu. Se não sou capaz de tomar conta de mim, perco meus talentos e não me possuo mais. Quantas vezes você foi machucado nesta vida e pessoas lhe roubaram? Quando não me possuo, tenho dificuldade de ser para o outro, e corro o risco de não ser o que devo ser.

Estabeleça o seu limite. Seja firme

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ É DESTAQUE EM 2009.

Aluna do Colégio Carlos Gomes Vence o "Soletrando" Etapa Paraná É do Colégio Estadual Carlos Gomes de Ubiratã a grande vencedora do “SOLETRANDO” do Paraná.

A aluna da 7ª Série e do Colégio Carlos Gomes, TAMIRES DE LIMA CALVO é a campeã do Paraná, no campeonato de Soletração do Programa do Luciano Huck da Rede Globo de Televisão.

O evento aconteceu no dia 16 de Novembro, nas dependências do Teatro Lala Sheneider, em Curitiba. Tamires esteve acompanhada pela sua professora de Língua Portuguesa Dirciane Dal Ponte Fávero, pelo diretor Cláudio Roberto Lopes Zen e de sua mãe D. Judite Calvo.

Tamires representará o estado do Paraná na cidade do Rio de Janeiro em 2010.

Boa Sorte Tamires! Estamos todos torcendo por você!!!


A ALUNA DO COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ ALFREDO DE ALMEIDA DE MARILUZ CONQUISTA MEDALHA DE BRONZE NA 5ª OLIMPÍADA REGIONAL DE MATEMÁTICA – OBMEP/2009 E 18 ALUNOS RECEBERÃO MENÇÃO HONROSA.

A Aluna DENISE CRISTINA DA SILVA, do Colégio Estadual José Alfredo – Mariluz do Ensino Médio, conquistou uma das Medalhas de bronze na Olimpíada Regional de Matemática das Escolas Públicas –OBMEP/2009.

Participaram da quinta OBMEP 19,2 milhões de estudantes da quinta a oitava série (sexto ao nono ano) do ensino fundamental e das três séries do Ensino Médio. Ela receberá a premiação em cerimônia prevista para junho do próximo ano em Curitiba. ‘’ Já começamos a sentir o efeito da Olimpíada, que teve a primeira edição há quatro anos’´ afirmou a Secretária de Educação do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda.

“ A melhoria na aprendizagem de Matemática teve influência no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), entre 2005 e 2007 de 3,8 para 4,2 (Ensino Fundamental).

No conjunto, ouro, prata e bronze os três mil medalhistas serão convidados a participar do programa de iniciação científica da olimpíada, com direito a bolsa de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científica e Tecnológico (CNPq). Outros 30 mil alunos que obtiveram a maior pontuação nacional receberão a menção honrosa; entre eles destacamos os alunos dos Colégios mencionados abaixo, jurisdicionado ao Núcleo Regional de Educação de Goioerê.

Nível 1 ( 5ª e 6ª série) - Menção Honrosa:
BEATRIZ RODRIGUES FIGUEIREDO – C. EST. POLIVALENTE GOIOERE
CARLOS EDUARDO DA SILVA - C.EST. VICENTE LEPORACE-BOA ESP.
EDUARDA AKEMI ISHIDA RODRIGUES – E .E. D. PEDRO II -JANIÓPOLIS
HELIO YUDI P. KAWAMOTO -C. EST. CARLOS GOMES -UBIRATÃ


NIVEL 2 (7ª e 8ª série) - Menção Honrosa
WALTER FERNANDES MARTINS JUNIOR – E. E . RIBEIRO DE CAMPOS -GOIOERE
DIVONEI CRISTIANO DOS SANTOS – C. E. POLIVALENTE GOIOERE
VICTOR MOURAO HORTMANN - C. E .RANCHO ALEGRE -
ARIANE ANDRESSA VIEIRA - C. E . DOM BOSCO -MARILUZ
KARINA FERNANDES OLIVEIRA – E .E . D. PEDRO II -JANIÓPOLIS

NIVEL 3 (Ensino Médio) - Menção Honrosa
ERICA MAYUMI N. KAHASHI - C. EST. CARLOS GOMES-UBIRATÃ
ERNESTO MATAIAN NETO - C. E . JOÃO XXIII -JANIÓPOLIS
IAGO DA ROCHA COSTA - C. E .POLIVALENTE -GOIOERE
LIZANDRA TAMIRIS SCHEIDT -POLIVALENTE GOIOERE
PRISCILA LUDEMANN DE AMORIM – C. E. CARLOS GOMES- UBIRATÃ
THIAGO VENTUROSO VERDAM - C.EST. DUQUE DE CAXIAS-GOIOERE
ANGELA PAULA BRUNETTA RADECKI -C.E. VICENTE LEPORACE - BOA ESP.
MAYCON ANTONIO DE LIMA DONADI - C.EST. OLAVO BILAC
JULIANO PIVA BERMAL - C. EST. CARLOS GOMES – UBIRATÃ

MEDALHA DE BRONZE NÍVEL 3
DENISE CRISTINA DA SILVA - COL. EST. JOSÉ ALFREDO DE ALMEIDA - MARILUZ

Parabéns a você Denise, a todos os alunos, Diretores, Professores, Chefe do Núcleo Regional de Educação Professora Neide Sena, pelo excelente trabalho que vem desenvolvendo juntamente com a Secretaria Estadual de Educação -SEED, pois o objetivo da OBMEP é incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos ente estudantes das redes públicas.





terça-feira, 15 de dezembro de 2009


Oração do Professor

Senhor, daí me sabedoria para que eu possa orientar meus alunos na construção do conhecimento.

Daí me humildade para que eu possa colocar-me no lugar do outro e ter a sensibilidade para compreender que cada um é diferente e aprendem de diversas maneiras. Peço então Senhor, sabedoria para que eu saiba ensinar à todos de múltiplas maneiras para que os mesmos apropriem-se dos conhecimentos com equidade.


Daí me força Senhor para continuar lutando a cada dia na esperança da transformação dos seres humanos através da educação.

Senhor faça de mim um instrumento de tua fé para que eu possa levar conhecimento onde há ignorância , tolerância onde há conflitos, solidariedade onde há egoísmo, segurança onde há somente o medo.

Senhor faça de mim um professor(a) sonhador(a) para que eu possa intervir onde se fazer necessário.


Daí me força, coragem, sabedoria e acima de tudo humildade para que eu possa com amor, carinho e respeito agir diante das diversas situações e fazer dos meus discípulos seus seguidores. Amém.

Autora: Maria Bastos

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

LEIAM ESTÁ MATÉRIA DO CAOPCA SOBRE A NOVA LEI DA ADOÇÃO

Boletim Prioridade nº 16

Dezembro de 2009
I. EDITORIAL:

Encontro sobre a nova "Lei de Adoção" enfatiza a necessidade de contratação de equipes interprofissionais para atuar diretamente junto à Justiça da Infância e da Juventude em todas as comarcas paranaenses.

O seminário promovido pelo Ministério Público do Estado do Paraná o no dia 03 de dezembro próximo passado para debater as implicações da nova "Lei de Adoção" (Lei Federal nº 12.010/2009) no atendimento de crianças e adolescentes em situação de risco, que lotou o auditório da Procuradoria Geral de Justiça, evidenciou a necessidade da imediata contratação, por parte do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, de equipes interprofissionais compostas de psicólogos, pedagogos e assistentes sociais, para atuação junto à Justiça da Infância e da Juventude em todas as comarcas paranaenses, dada imprescindibilidade da realização de avaliações técnicas criteriosas e outras tarefas que servirão de base às decisões judiciais a serem proferidas, além do acompanhamento posterior dos casos atendidos, com vista à sua efetiva solução. Na ocasião foi aprovada uma moção relativa à matéria, que será encaminhada ao Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Vale dizer que o CAOPCA já encaminhou provocações semelhantes não apenas à Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, mas também à Corregedoria Geral de Justiça e ao Conselho Nacional de Justiça, por entender que a falta de uma equipe interprofissional habilitada compromete sobremaneira a atuação da Justiça da Infância e da Juventude na busca de soluções concretas e definitivas para as causas de sua competência (verdadeiro objetivo da intervenção do Poder Judiciário), não mais sendo admissíveis decisões proferidas apenas com base no "prudente arbítrio" da autoridade judiciária, tal qual ocorria sob a égide do revogado "Código de Menores". A complexidade dos casos submetidos à análise da Justiça da Infância e da Juventude, somado ao verdadeiro dever a esta imposto pela Lei e pela Constituição Federal no sentido da proteção integral infanto-juvenil (valendo neste sentido observar o disposto nos arts. 1º, 4º, 6º e 100, par. único, inciso II, da Lei nº 8.069/90), demanda uma atuação altamente profissional (e interprofissional), o que compreende desde a contratação das referidas equipes, à sua articulação com a "rede de proteção à criança e ao adolescente" que todo município tem o dever de implementar (cf. arts. 86 e 88, inciso VI, da Lei nº 8.069/90), passando pela qualificação profissional de todos os envolvidos no processo (cf. art. 92, §3º, da Lei nº 8.069/90), inclusive como forma de fazer com que os mesmos se conscientizem que têm o igual compromisso e responsabilidade de assegurar a plena efetivação dos direitos infanto-juvenis assegurados pela Lei e pela Constituição Federal, o que somente será alcançado a partir da elaboração de políticas públicas intersetoriais específicas cuja implementação e aperfeiçoamento é tarefa que incumbe a todos. Reiteramos, pois, o convite para que visitem o tópico relativo à "Lei de Adoção" publicado na página do CAOPCA na internet, onde há farto material destinado a fazer com que os mecanismos incorporados ao Estatuto da Criança e do Adolescente pela citada Lei nº 12.010/2009 sejam efetivamente implementados, e sirvam de instrumento de transformação da realidade de violência e abandono em que vive um significativo número de crianças e adolescentes paranaenses, institucionalizados ou não. Fica também a sugestão para que, nas comarcas que ainda não dispõem de equipes interprofissionais a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, sejam encaminhadas provocações semelhantes às publicadas no site do CAOPCA, sem prejuízo da busca da intervenção de equipes disponíveis em comarcas contíguas ou disponíveis junto ao município ou Estado do Paraná (nos moldes do previsto nos itens 8.8.10 e 8.8.10.1, do Código de Normas da Corregedoria Geral de Justiça [nota 1]), tudo com a mais absoluta prioridade preconizada pelos arts. 4º, caput e par. único, alínea "b" e 152, par. único, da Lei nº 8.069/90 e art. 227, caput, da Constituição Federal. É preciso, enfim, fazer com que a Justiça da Infância e da Juventude não mais atue como se o "Código de Menores" ainda estivesse em vigor, pois é preciso que esteja aparelhada e qualificada para cumprir o papel que lhe foi reservado dentro do "Sistema de Garantias dos Direitos da Criança e do Adolescente", não mais admitindo o "amadorismo" e a improvisação que em muitos casos ainda se fazem presentes, em especial quando da tomada de decisões sem o imprescindível respaldo em uma avaliação técnica interdisciplinar criteriosa, elaborada por profissionais qualificados e comprometidos com a efetiva solução do problema. Se não mais tolerarmos o intolerável, e nos insurgirmos contra a injustificável falta de estrutura do Poder Judiciário para o atendimento de crianças, adolescentes e suas respectivas famílias, em breve não mais teremos comarcas "fora da lei" (diga-se, sem equipes interprofissionais, nos moldes do previsto nos arts. 150, 151 e tantos outros dispositivos da Lei nº 8.069/90) no Estado do Paraná, o que sem dúvida acarretará uma significativa melhora na prestação jurisdicional para tão sofrida (e esquecida) parcela da população paranaense. As referidas manifestações relativas à imprescindibilidade da contratação de equipes interprofissionais e outros itens relacionados à matéria, podem ser acessados pelo link: [www.crianca.caop.mp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo..php?conteudo=396].

Nota 1: 8.8.10 - Os Juizados da Infância e da Juventude, especialmente os que não disponham do Serviço Auxiliar da Infância e da Juventude - SAI, poderão valer-se deste serviço, quando existente em comarca contígua, desde que seja previamente autorizado e viável.
8.8.10.1 - Não sendo possível, poderão valer-se dos Núcleos Regionais ou de outros profissionais qualificados, devidamente orientados e supervisionados pela AAJIJ, quer para efetuar triagens e encaminhamento de crianças e adolescentes, quer para permanência dos mesmos no local de origem.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

BULLYING, O QUE É ISSO?






BULLYING, O QUE É ISSO?

" Quando nada parece ajudar, eu vou e olho o cortador de pedras martelando sua rocha talvez cem vezes sem que uma só rachadura apareça. No entanto, na centésima primeira martelada, a pedra se abre em duas, e eu sei que não foi aquela que a conseguiu, mas todas as que vieram antes".

( jornalista dinamarquês - Jacob Riis)

Autora: Maria Aparecida Bastos




A escola é o ponto de referência, lugar de fazer amigos de crescer juntos, além dos estudos para apropriação dos conhecimentos acumulados historicamente, os alunos conversam, riem e brincam. Cenas assim parecem apenas jovens entre intervalo das aulas, mas muitas vezes não é o que aparenta, no mundo inteiro educadores, pais, médicos e psicólogos estão preocupados com a violência entre adolescentes , pois além de agressões físicas surge uma nova prática mais sutil e cruel é o que os especialistas chamam de bullying, palavra inglês que quer dizer atormentar, perseguir, humilhar ou como eles mesmos dizem, zoar.

Para fundamentar este trabalho buscamos o artigo 5º da constituição federal de 1988, e o artigo 17 do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.Art. 5 - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, e à propriedade.

Art. 17 - O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente , abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

A isonomia garante a diversidade em todos os espaços. Na escola não é diferente, a diversidade faz com que o contexto escolar tenha grande riqueza de experiências e deve ser um ambiente de aprendizagem e respeito ao diferente. No entanto, na maioria das escolas este respeito ao diferente não acontece, o desrespeito e a intolerância ao outro é um dos principais problemas enfrentado hoje no contexto escolar. Segundo Beaudoin, Marie-Nahtalie (2006) Gostamos ou não, desde muito pequenos fomos programados a acreditar em certas idéias, e é bem provável que não tenhamos chance de revisar todo o conteúdo de nosso cérebro. Por exemplo, a maioria das pessoas sofre uma lavagem cerebral pela indústria da publicidade, pelos filmes, pelos noticiários da TV e pelos jornais disponíveis à sociedade, introjetando certos estereótipos. Tente visualizar a imagem de um presidente, um médico, um advogado, um medalista olímpico? A probabilidade de você ter visualizado um homem branco é grande, ou seja, o normal. Nossa mente é limitada pelo que vimos. Neste sentido temos que romper com esta cultura do ideal e da segregação, temos que avançar nas políticas de inclusão, aceitação e tolerância ao diferente Neste sentido a educadora e pesquisadora Fante( 2005, p.91) diz que:


A intolerância, a ausência de parâmetros que orientem a convivência pacífica e a falta de habilidade para resolver os conflitos são algumas das principais dificuldades detectadas no ambiente escolar. Atualmente, a matéria mais difícil da escola não é a matemática ou a biologia; a convivência, para muitos alunos e de todas as séries, talvez seja a matéria mais difícil de ser aprendida.


Na contemporaneidade a falta de valores é um mal que provoca a incivilidade entre as pessoas, deixando a sociedade cega e muda diante das mais diversas formas de violências que estão presentes no dia-a-dia, amedrontando e causando pavor nas pessoas que procuram se proteger entre muros e grades. Os diversos tipos de violência física constituem um mal que amedronta a todos, no entanto, existe outro tipo de violência mais silenciosa e cruel que na maioria das vezes é banalizada, por ser considerada brincadeira de crianças ou da idade, entretanto a brincadeira(bullying) pode causar traumas profundos.

Para falar sobre bullying, faz-se necessário definirmos violência. Se formos pesquisar encontraremos várias definições sobre a mesma, assim recorremos a definição da OMS( Organização Mundial de Saúde) por entender que é bem completa.

Violência é: Uso INTENCIONAL da FORÇA física e do PODER real ou em ameaça CONTRA si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha grande possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação. (OMS) .

Segundo Abramovay (2003), a dificuldade de apreensão e a análise da violência , em particular a violência escolar é o fato que não existe consenso sobre o significado de violência, a caracterização da violência varia de acordo com a escola, do status de quem fala ( professores, diretores, alunos, etc), da idade e provavelmente do sexo, ou seja, a definição de violência escolar depende do contexto.

Os tipos de violências considerados comuns por alguns autores de renome sobre o tema, especialmente na literatura norte-amercicana são: gangues, xenofobia e bullying , sendo, este ultimo, tema que abordaremos neste artigo.

A educadora e pesquisadora Cleo Fante (2005, p.28/29) conceitua o bullying como, “Conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento”.

O termo Bullying, adotado em muitos paises para definir o desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra pessoa e coloca-la sob tensão; termo que conceitua os comportamento agressivos e anti-sociais, utilizados pela literatura psicológica anglo-saxônica nos estudos sobre o problema da violência. Fante, (2005).

O Bullying acontece dentro de uma relação desigual de poder, de dominação, de subordinação, é perigo eminente, é uma das formas mais cruel de intimidação das pessoas e pode causar danos irreparáveis as vítimas.

Esta violência velada é um mal que deve ser combatido por todos as pessoas que estão direta ou indiretamente ligadas aos espaços de agromeração de pessoas e principalmente de crianças e adolescentes, sendo a escola um dos espaços com maior índice de bullying segundo pesquisas e isso não é um fato novo nas escolas, na verdade esta violência acontece no ambiente escolar há muito tempo.

Se pararmos para pensar um pouco vamos nos lembrar do nosso tempo escolar e vamos constatar que muitas vezes fomos vítimas e outras vezes agressores do bullying, vamos nos lembrar dos apelidos maldosos, discriminatórios, humilhantes que colocaram em nós, num amigo ou pessoas conhecidas. Vamos nos lembrar de muitas atitudes que aconteciam na escola e que, na maioria das vezes, eram vistas como brincadeiras de criança ou coisa da idade e nunca como uma violência cruel que deve ser banida do ambiente escolar.

Como vimos, o ambiente escolar de décadas atrás é o mesmo do atual, o bullying continua perpetuando e na maioria das vezes ainda é visto como brincadeira de criança. Muitos educadores e demais funcionários das escolas não conhecem o fenômeno, nunca ouviram falar ou ouviram mas não compreendem suas causas e efeitos . Atualmente, o Bullying vem sendo debatido e estudado no mundo inteiro, entretanto este estudo ainda é novo, há pouco mais de três décadas é que a Suécia e os paises escandinavos começaram a se interessar pela problemática que envolvia vítimas e agressores. Dan Olweus da Noruega desenvolveu pesquisas valiosas e significativas na década de 1980 sobre o tema, ampliando seus estudos para vários países europeus . No Brasil, o estudo só chegou no final da década de 1990 e início de 2000.

O bullying sempre existiu, mas só foi reconhecido a pouco mais de 30 anos, sendo identificado como fenômeno psicosocial recebendo nome específico. No Brasil o estudo é pouco conhecido, as pesquisas realizadas se deram em decorrência das tragédias ocorridas em Taíuva (SP) e Remanso (BA). Pesquisadores, estudiosos e diversos segmentos da sociedade reuniram-se para discutir o fato, realizando assim, em 2006, o I FORUM Brasileiro sobre Bullying Escolar em Brasilia DF.

O que levou o estudo deste fenômeno foi o fato de diversos acontecimentos de suicídios entre crianças e adolescentes especialmente na Europa. Esse fato fez com que pesquisadores investigassem as causas, sendo constatado práticas de maus-tratos, humilhação, ou seja, vítimas do bullying, o fato chamou atenção principalmente na área da psicologia fazendo-se necessário estudo nas formas de relacionamento entre os alunos ( Fante, 2005).

Apesar se de ser pouco conhecido no Brasil, algumas escolas estão fazendo trabalhos antibullying, em especial o Estado do Rio Grande e São Paulo que vem desenvolvendo práticas com objetivo de ampliar os olhares e sensibilizar as autoridades educacionais, pais e professores. Os Estados de São Paulo e Pernambuco criaram, neste ano, um projeto Lei objetivando o trabalho de prevenção de bullying em todas as escolas de seus Estados. É preciso, é necessário e é sobretudo urgente abandonar a apatia, tocar a alma das pessoas e sentir a agonia e aflição das vítimas dessa violência. No entanto na maioria das escolas ainda não há mobilização de todos os integrantes, um ou outro professor conhece e tenta fazer algum trabalho no sentido de diminuir esta violência cruel e silenciosa, mas o que podemos constatar é o bullying presente nas escolas todos os dias em todos os momentos e espaços deixando um clima de angustia e indignação dos professores que sentem-se inseguros e incapaz de lidar com os diversos tipos de violência que acontecem no ambiente escolar, o que eles precisam saber e compreender é que uma das prováveis causas deste cenário de violência tem seu início nas brincadeiras de crianças ( bullying) que os mesmo na maioria das vezes entendem ser coisa da idade , o que eles não sabem é que pesquisas apontam que o Fenômeno tem início geralmente em casa no meio familiar, podendo ser carência afetiva, ausência de limites e ao modo de afirmação do poder dos pais sobre os filhos. Os estudos revelam que os agressores são geralmente vítimas de seus pais e que estes reproduzem na escola o que sofrem em casa como : omissão, negligência, espancamento etc., assim a violência acaba se tornando um ciclo vicioso, ou seja, não é regra, mas a vítima de hoje tende a ser o agressor de amanhã.

A mídia nos mostra diariamente o clima aterrorizante que assola as escolas provocando pânico nos alunos, pais e professores, e este clima acaba muitas vezes provocando a evasão escolar de alunos vitimizados que sentem-se acuados e preferem deixar a escola para livrar-se dos maus-tratos.

Fante (2005), Os apelidos pejorativos e discriminatórios podem gerar violência física e até mesmo o suicídio como o caso de (Taíuva, SP) onde um jovem estudante tímido e humilde de 18 anos, foi vitima de bullying por 11 anos, seus companheiros apelidaram-o de gordo mangolóide, elefante cor-de-rosa e ainda de vinagrão (por tomar vinagre de maçã toda manhã para emagrecer). Após concluir o Ensino Médio o jovem foi até a ex-escola no dia 23 de janeiro de 2003, durante o horário do recreio dos alunos que estavam em recuperação, feriu a professora , seis alunos e o zelador , logo após deu fim a sua vida cheia de sofrimento e humilhação. O jovem tinha as características de vitimas de bullying, tímido, incapaz de revidar as denuncias do agressor, permaneceu calado durante onze anos o que causou em seu coração uma enorme ferida que o levou a ferir e a ferir-se. O jovem era considerado normal pelos seus pais e professores, no entanto, por ser obeso, era motivo de chacotas e discriminação por parte dos seus companheiros, levando o jovem a sentir-se rejeitado e indesejado no grupo.

Há pouco tempo atrás, em um programa de TV sobre violência escolar, vimos o relato de um caso de suicídio tendo como causa o bullying. Em uma das escolas do Estado de São Paulo, um adolescente de 12 anos era discriminado todos os dias, seus companheiros chamavam-o de mulherzinha, de florzinha fazendo com que o adolescente ficasse cada fez mais reprimido, até que um dia um grupo de alunos atacou com chutes, pontapés, empurrões e xingamentos sendo assistidos por uma porção de alunos que apenas presenciavam a agressão sem nada fazer, seu irmão mais novo vendo a violência correu chamar a professora que não deu atenção dizendo que eles que se resolvessem, alguns dias após o fato corrido, o adolescente deu fim a sua vida com um na tiro cabeça deixando uma vida inteira pela frente e uma mãe angustiada sem entender direito o que aconteceu.

Diante do relato acima, temos que avançar nas ações para acabar com este mal que está ancorados, no ambiente escolar e o primeiro passo é a conscientização e a aceitação de que o bullying é um fenômeno que acontece no mundo inteiro, em todas as escolas, em todos os espaços de agromeração de pessoas, independente da cultura, economia e posição social das pessoas. É preciso compreender que as práticas de bullying podem ser geradoras de outras violências.

Os educadores precisam compreender este fenômeno, saber identificar, distinguir e diagnosticar o fenômeno e conhecer maneiras de prevenção e intervenção que vem sendo adotadas no mundo inteiro hoje.

Segundo Chalita ( 2008) O Bullying geralmente é uma violência que envolve colegas das mesmas salas de aula podendo ser constituído de maneira direta ou indireta.

O bullying direto é mais comum entre agressores do sexo masculino. As atitudes mais freqüentes identificadas nessa modalidade são: xingamentos, tapas, empurrões, murros, chutes e apelidos ofensivos e repetidos.

O bullying indireto é mais comum entre as meninas e crianças menores. Geralmente leva a vítima ao isolamento social . As estratégias utilizadas são difamações, boatos cruéis, intrigas e fofocas, rumores degradantes sobre a vítima e familiares, entre outros. Os meios de comunicação são bastante usados nesta prática pela sua rapidez e propagação, é o Bullying virtual ou ciberbullying e realiza-se por meio de mensagem de correio eletrônico , torpedos, blogs, fotoblogs, e sites de relacionamento, sempre anonimamente.

Característica dos Bullies:
• Agressivos e negativos;
• Atitudes repetidas;
• Desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.


PERFIL DOS AGRESSORES
• Encontram-se na faixa de 13 e 14 anos, são líderes e sentem prazer em mostrar poder, são valentões. 60% são meninos e apresentam Autoritarismo; forte necessidade de dominar; são preconceituoso, apresentam déficit em habilidades sociais, tem ressentimento, inveja, rapidez em se enraivecer; ostilidade; preocupação com a auto-imagem e suas ações são obsessivas ou rígidas. Normalmente, pertencem a famílias com falta de afeto e limites, seus pais são agressivos e autoritários.

OS ESPECTADORES OU TESTEMUNHASSão a maioria dos estudantes , que testemunham a violência e aprendem a conviver com ela ou escapar dela. São personagem deste mal nocivo , não interferem, não participam, porém não acolhem a dor do outro, não defendem nem denunciam, simplesmente banalizam o fenômeno.

VITIMAS-AGRESSORES
São pessoas que são vítimas e agressores, ao mesmo tempo que sofrem agressões cometem a violência com o outros.

O Bullying pode ocorrer:
-Nas escolas;
- Nas universidades;
- Local de trabalho;
- Vizinhança;
- Países .

Efeitos do Bullying:
- Depressão;
- Stress pós-traumático;
- Tornar-se também um agressor;
- Ansiedade;
- Problemas gástricos;
- Dores não especificadas;
- Medo de expressar emoções;
- Problemas de relacionamento;
- Abuso de drogas ou álcool;
- Auto-mutilação;
- Suicídio (bullycídio).

Efeitos em uma escola:
- Níveis elevados de evasão escolar;
- Alta rotatividade do quadro de pessoal;
- Desrespeito pelos professores;
- Alto nível de faltas por males menores;
- Porte de arma por parte de crianças para proteção;
- Ações judiciais contra a escola/família do agressor.

Os apelidos podem ser uma forma carinhosa ou ofensivas de chamar as pessoas, o primeiro caso é uma maneira afetiva de chamar uma pessoa que queremos bem, é uma pratica que acaricia a alma, fazendo a pessoa sentir-se amada e querida. O segundo é uma forma cruel de chamar as pessoas tem intenção de ridicularizar, humilhar, agredir, discriminar o outro. Para alguns, inventar apelidos não passa de uma brincadeira de crianças, alguns chegam ser engraçados para os outros de fora, mas para quem recebe o apelido e demonstra descontentamento não e nada engraçado, é uma prática que incomoda e fragiliza a vítima deixando-a vulnerável e com a alma ferida. Não podemos achar que é brincadeira uma ação que só um lado se diverte enquanto o outro sofre, brincadeira é quando todos se divertem.

De acordo com Chalita (2008, p.93) “o nome não torna alguém melhor ou pior”. Se Ronaldinho fosse Pedro ou João, seria assim mesmo o melhor do mundo no futebol? E se rosa não fosse rosa, assim mesmo teria o mesmo perfume? Percebe-se que o nome é que identifica as pessoas e as coisas , sem alterar sua qualidade e valores.

Em 1987 Antonio Pecci Filho conhecido como Toquinho , compôs com Elifas Andreto a música “ Gente tem sobrenome” para retratar o 3º princípio da Declaração Universal dos Diretos das Crianças :

Gente Tem Sobrenome

Todas as coisas têm nome,
Casa, janela e jardim.
Coisas não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
Todas as flores têm nome:
Rosa, camélia e jasmim.
Flores não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
O Jô é Soares, Caetano é Veloso,
O Ary foi Barroso também.
Entre os que são Jorge
Tem um Jorge Amado
E um outro que é o Jorge Ben.
Quem tem apelido,
Dedé, Zacharias, Mussum e a Fafá de Belém.
Tem sempre um nome e depois do nome
Tem sobrenome também.
Todo brinquedo tem nome:
Bola, boneca e patins.
Brinquedos não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
Coisas gostosas têm nome:
Bolo, mingau e pudim.
Doces não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
Renato é Aragão, o que faz confusão,
Carlitos é o Charles Chaplin.
E tem o Vinícius, que era de Moraes,
E o Tom Brasileiro é Jobim.
Quem tem apelido, Zico, Maguila, Xuxa,
Pelé e He-man.
Tem sempre um nome e depois do nome
Tem sobrenome também.

A música acima enfatiza o princípio de cidadania e equidade, independente de cultura, religião, relações etnicas e socio-econônica, enfatizando o direito inalienável que todos temos de ter nome e sobrenome.

Apesar dos apelidos carinhosos serem aceitos como uma forma afetiva de chamar uma pessoa, não são nomes e nem sobrenomes, não são aceitos como forma de identificação formal de pessoa física ou juridica, ou seja, o apelido não tem representação legal. Uma pessoa não pode ser matriculada em uma instituição de ensino, ser atendida no sistema de saúde, abrir conta num banco ou ser atendida em programas sociais simplesmente com apelidos, para termos direito a estes benefícios temos que ter uma certidão de nascimento com nome e sobrenome.

Como educadores temos que ter atenção em situaçãoes que acontem cotidianamente nas escolas e principalmente nas salas de aulas entre os colegas que costumam apelidar uns aos outros com a intenção de satirizar, zoar, humilhar e discriminar, é neste momento que temos que atentar para o fato. Ter a sensibilidade de perceber se o aluno incomoda-se ou não com o apelido, uma vez que cada pessoa apresenta capacidade de processar de maneiras diferentes situações como esta. A criança que não se importa com apelidos e consegue se defender não sofre bullying. Autoridades educacionais e pais devem ter conhecimento a respeito do tema, para saber como intervir em práticas que deixa a criança constrangida e sem saber como resolver.

Segundo o professor Celso Antunes (2009), Mestre em Ciências Humanas e autor de mais de 50 obras, muitas delas dedicadas ao assunto, bem mais importante que saber quais são as vítimas e seus algozes, é descobrir caminhos e estabelecer metas para conseguir uma profunda mudança comportamental. O professor salienta que o procedimento essencial é a sensibilização da comunidade escolar:

Através de dinâmicas podemos abordar o tema com os alunos. O livro E SE FOSSE COM VOCÊ?, conta a história de uma turma de alunos da 4 série B, onde tudo seria maravilhoso se não fosse a agressividade de alguns alunos. Pelos pátios do colégio e perto da cantina, Animal e sua turma agridem os colegas. Eles colocam apelidos horrorosos naqueles que são um pouco diferentes: os que usam óculos, os mais gordinhos ou mais magrinhos. Qualquer diferença é motivo de xingamento, gozação e ofensa. Mas a professora Nancy descobriu uma forma divertida e eficiente de acabar com esse tipo de atitude, ela propôs o dia do diferente.A dinâmica da professora Nancy fez com que os alunos sentissem na pele a dificuldade de realizar pequenas tarefas, fazendo com que todos aprendessem a conviver com as diferenças e a respeitá-las. A professora ensinou naquele dia, os alunos a ser cidadãos, ser tolerante com o outro que não é igual. Não precisamos morrer de amor pelas pessoas, mas temos o dever de respeitá-las.


O bullying surgiu juntamente com a escola, no entanto na atual sociedade o bullying toma proporções avassaladoras, não só na relação aluno/aluno, mas também professor/aluno e professor/professor enfim o bullying está presente na escola o tempo todo, todos os dias e todas as horas. Diante disso torna-se urgente um repensar sobre o assunto e este repensar deve ser feito por todos, professores, diretores, funcionários, pais, alunos e comunidade que deverão discutir o assunto, compreendendo que esta prática abominável está mais presente do que às vezes conseguimos visualizar e que podem causar danos irreparáveis nas almas das vítimas.

As escolas devem apropriarem-se de conhecimentos a respeito do tema, saber como diagnosticar e enfrentar tal problemática é de suma importância para romper com esta violência que permeia o ambiente escolar, que atualmente vêm crescendo diante de nossos olhos, provocando medo e insegurança na sociedade em geral que diante da ignorância a respeito do tema não compreendem o atual cenário de violência. Neste sentido Chalita (2008, p.113) afirma que:

A violência e a injustiça são problemas de todos. Quem permite a violência contra o outro está, implicitamente, aceitando a violência contra si mesmo. Mantendo essa posição de cegueira, a violência virá contra ele, mais dia ou menos dia.

Se aprofundarmos nossa reflexão, veremos claramente que o Bullying, essa violência cruel e silenciosa, não traz somente conseqüências negativas para o ambiente escolar. A sociedade nada mais é que o resultado das atitudes de cada um de seus membros. Essas relações desestruturadas na juventude, quando da formação de valores e do caráter, irão refletir ao longo da vida desses alunos.

Pesquisas apontam que o bullying está diretamente relacionado com o futuro profissional, com o uso de drogas, com a violência sexual e domésticas, com os crimes contra o patrimônio, e, consequentemente, com a necessidade de altos investimentos governamentais para atender a demanda da justiça, dos presídios, dos programas sociais e da saúde.

Educadores e pais devem ter conhecimento que crianças sem limites e sem amor tem uma grande probabilidade de se tornar alunos perpetrador de Bullying, adulto violento e desestruturado. Quebrar esse ciclo na escola é revolucionar a sociedade. É necessário é urgente a construção de uma cultura da paz, para a solidariedade e para a humanidade.

Vamos finalizar, com exemplo de trabalho desenvolvido na Escola Estadual Moreira Salles, município de Moreira Sales Estado do Paraná. O trabalho realizado no decorrer do ano de 2009, tem-se como objetivo mobilizar e sensibilizar todos os alunos e pais sobre o fenômeno. A diretora da escola relatou que “é um trabalho no dia-a-dia, é uma constante luta onde a intervenção nos conflitos entre alunos leva o agressor a refletir sobre o sofrimento da vítima e a compreensão de que este tipo de agressão é um mal que deve ser extinto da escola e da sociedade, pois o fenômeno pode deixar marcas profundas nos corações e almas das pessoas”.

A poesia abaixo da aluna Lirian Taís de Jesus Kurike da 8 série é resultado de ações que a escola tem desenvolvido, é um trabalho que merece aplausos. Autoridades educacionais, pais e alunos devem apropriar-se dos conhecimentos a respeito do tema para que juntos desenvolvam ações pautadas no princípio do respeito da tolerância ao outro, criando uma cultura de paz no ambiente escolar e na sociedade, pois a paz pode ser construída por pequenas atitudes diárias que começam na escola, na família e na vida, nas relações ao nosso redor, contribuindo para propagar uma sociedade mais justa, humana e solidária.

BULLYING

Um mal circula na escola
É o Bullying entre nós destruindo personalidades.
É doença silenciosa que nasce e cresce no interior humano
Seu semblante é fel aflorante nos corações e bocas de tenros jovens e crianças.
O bullying atinge a muitos
É perigo eminente
De pequenas e grande maldades
Deixa nos ver o despropósito dos covardes.
Ao bullying precisamos combater
Pó-lo para fora da Escola e de nossas vidas.
O respeito é o antídoto perfeito
Poderosa vacina , estancando o mal.
A Coragem é nossa espada denunciativa.
A paz, nossa bandeira comunicativa
Quando virmos a alegria reinar
Tendo como fieis escudeiros a harmonia e o respeito escolar.


REFERÊNCIAS

Abramovay, Miriam. Violências nas escolas: versão resumida.- Brasília: UNESCO Brasil, REDE PITAGORAS, Instituto Airton Sena, UNAIDS, Banco Mundial, USAID, Fundação Ford, CONSED, UNDIME, 2003.

Antunes, Celso. Celso Antunes discute em congresso em THE o Bullying. Disponível em: http://www.acessepiaui.com.br/geral/celso-antunes-discute-em-congresso-em-the-o-bullying/1763.html - acessado em 14/11/2009.

Beaudoin, Marie-Nathalie. Bullying e desrespeito: como acabar como essa cultura na escola; Tradução Sandra Regina Netz. – Porto Alegre: Artmed, 2006.

Chatita, Gabriel. Pedagogia da amizade – Bullying: O sofrimento das vítimas e dos agressores- São Paulo: Editora Gente, 2008.

Fantes, Cleo. Fenômeno Bullying : como prevenir a violência nas escolas e ducar para a paz. 2.ed. e ampl. – Campinas, SP: Verus Editora, 2005.

http://imagens.google.com.br/imagens acessado em 09/11/2009.

terça-feira, 31 de março de 2009

Pelo fim das armas nas escolas

Segundo especialistas, conscientização é a única forma de evitar que estudantes levem produtos perigosos para as instituições de ensino.

Acesse este site: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=871945&ch=

segunda-feira, 23 de março de 2009

ABECEDÁRIO DE GILLES DELEUZE


O Abecedário de Gilles Deleuze




Claire Parnet [1994]: Gilles Deleuze sempre se negou a aparecer na TV. Mas atualmente ele acha sua doença tão parecida com a "petite mort", da canção de Alain Souchon, que mudou de opinião. Mantive, porém, sua declaração ["a cláusula"], feita em 1988, no início da filmagem:

Gilles Deleuze [1988]: Você escolheu um abecedário, me preveniu sobre os temas, não conheço bem as questões, mas pude refletir um pouco sobre os temas... Responder a uma questão, sem ter refletido, é para mim algo inconcebível. O que nos salva é a cláusula. A cláusula é que isso só será utilizado, se for utilizável, só será utilizado após minha morte.

Então, já me sinto reduzido ao estado de puro arquivo de Pierre-André Boutang, de folha de papel, e isso me anima muito, me consola muito, e quase no estado de puro espírito, eu falo, falo ...após minha morte... e, como se sabe, um puro espírito, basta ter feito a experiência da mesa girante [do espiritismo], para saber que um puro espírito não dá respostas muito profundas, nem muito inteligentes, é um pouco vago, então está tudo certo, tudo certo para mim, vamos começar: A, B, C, D... o que você quiser


A DE ANIMAL
B DE BEBIDA
C DE CULTURA
D DE DESEJO
E DE ENFANCE ( INFÂNCIA)
F DE FIDELIDADE
G DE GAUCHE ( ESQUERDA)
H DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA
I DE IDÉIA
J DE JOIE ( ALEGRIA)
K DE KANT
L DE LITERATURA
M DE MALADIE ( DOENÇA)
N DE NEUROLOGIA
O DE ÓPERA
P DE PROFESSOR
Q DE QUESTÃO
R DE RESISTÊNCIA
S DE STYLE ( ESTILO)
T DE TÊNIS
U DE UM
V DE VIAGEM
W DE WITTGENSTEIN
X, Y DE DESCONHECIDOS
Z DE ZIGUEZAGUE

Texto retirado do bog: http://intermidias.blogspot.com/2008/01/o-abecedrio-de-gilles-deleuze.html

sábado, 14 de março de 2009

Jovem fez alerta sobre massacre na Alemanha

Tim teria afirmado que estava farto da sua vida e que iria para a antiga escola fazer um grande churrasco.

O jovem que matou estudantes e professoras numa escola da Alemanha era visto pelos amigos como um adolescente normal, mas a polícia informou que ele tinha problemas psiquiátricos.Uma testemunha gravou no celular, o momento em que o rapaz trocava tiros com a polícia, atingido na perna, ele sentou-se. A imagem foi cortada, em seguida, mostra o corpo do rapaz no chão, segundo a polícia ele se matou com um tiro na cabeça.
Os colegas e até a diretora da escola afirmam que Tim era um jovem calmo. Mas nesta quinta a polícia disse que ele já tinha passado por tratamento psiquiátrico, segundo a polícia, a tragédia poderia ter sido maior se a direção da escola não tivesse dado um alerta assim que começaram os tiros. Era uma frase código, estabelecida pelo sistema de ensino alemão, depois de um massacre como este, em 2002. Assim que ouviram as mensagens, os professores trancaram portas, fecharam as janelas e pediram para as crianças deitarem no chão.
A polícia investiga agora a autenticidade de uma mensagem na internet na qual Tim teria avisado que iria cometer o massacre. O ministro do interior da Alemanha disse mais cedo que o texto foi escrito pelo jovem. Tim teria afirmado que estava farto da sua vida e que iria para a antiga escola fazer um grande churrasco.

REPORTAGEM RETIRADA DO SITE:http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1040888-10406,00-JOVEM+QUE+MATOU+ESTUDANTES+E+PROFESSORAS+NA+ALEMANHA+ALERTOU+SOBRE+O+MASSAC.html


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Veja este vídeo- reportagem do Ensino de Filosofia nas escolas públicas e privadas no Ensino Médio. O Ensino da Filosofia agora é obrigatório nas escolas de todo o país. No estado do Paraná a Lei Estadual nº 15228/06 de 25/07/2006 institui as disciplinas de filosofia e sociologia na Matriz Curricular do Ensino Médio nas instituições do Sistema de Ensino do Paraná. A Lei Federal 11.684/08, aprovada em 02/06/2008 alterou o artigo 36 da Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, o texto atual agora inclui a disciplina de filosofia e a Sociologia como disciplina obrigatória nos currículos do ensino médio. Acesse o site da SEED e vc poderá ter conhecimento da Lei e deliberação (clique aqui) que institui a obrigatoridade do ensino da filosofia.

IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA NAS ESCOLAS

Numa época caracterizada pela complexidade e rapidez de mudanças, onde a sociedade define-se como sociedade do conhecimento, a Filosofia tem grande relevância na formação das pessoas: ela pode oferecer um suporte fundamental para o desenvolvimento de pessoas capazes de se auto-determinar, de interpretar a realidade de maneira adequada, de refletir de julgar criticamente, de interpretar os sistemas simbólicos e de re-elaborar o saber de maneira pessoal e construtiva.
O ensino da filosofia associa-se ao ensino do filosofar, porque a Filosofia explora o pensamento elabora e reelabora conceitos através de indagações objetivando a compreensão da realidade.
O ensino da Filosofia é para vida toda, como disse "Albert Einstein".
"A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original."


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

LINKs



http://www.andi.org.br/
http://www.educarede.org.br/
http://www.futuro.usp.br/
http://www.klickeducacao.com.br/

Neste vídeo Chiquinho faz uma apresentação do que você pode encontrar no site http://www.klickeducacao.com.br/. então vamos lá clic e aproveite para jogar, pesquisar e se divertir.
Tava eu navegando e encontrei este site ao mestre com carinho, é um site dirigido ao educador que quer estar atualizado dos acontecimentos educacionais.http://www.aomestre.com.br/ . Clic aqui e fique por dentro.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Você sabe o que é CIBERBULLYING?

Veja este vídeo exibo no fantastico.

Como você viu o CIBERBULLYING é o BULLYING virtual praticados através de meios tecnológicos de informação e comunicação móveis e fixas que tem como objetivo humilhar, matratar, discriminar, tiranizar e constrager . O ciberbullying não acontece só na escola, atinge qualquer pessoa, a diferença do Bullying e do ciberbullying é que o promeiro acontece no mundo real, enquanto que o ultimo acontece no mundo virtual onde os agressores se motivam pelo anonimato, valendo-se de nomes falsos, apelidos ou fazendo-se passar por outras pessoas. O Ciberbullying é praticados através de emails, torpedos, blogs, fotoblogs, orkut, MSN. As mensagens instantâneas são disparadas, via internet ou celular visando disseminar intrigas e fofocas.

Pesquisas apontam que a maioria dos atos de Ciberbullying são praticados por adolescente que utilizam os recursos tecnológicos irresponsávelmente sem limites e sem ética. Os praticantes de Ciberbullying deve saber que é possível rastrear autores deste ato cruel, a polícia possuem instrumentos tecnológicos para investigações deste crimes e o agressor poderá responder processos por danos morais e materiais enquadrado nos artigos140 do código Penal contra a honra e injúria; art.138 por calúnia e art.139 por difamação.Portanto , a vítima do ciberbullying deve reunir todas as provas possíveis, como: salvar ou imprimir a pg. que encontra as agressões, registar as provas em cartório e fazer uma declaração de fé pública, para provar que o crime existiu e procurar a Delegacia especializada neste tipo de crime, na ausência da mesma procurar qualquer delegacia.

A educadora e pesquisadora Cleo Fantes em seu livro BULLYING ESCOLAR- PERGUNTAS E RESPOSTA (pg. 71 )diz que a escola tem o papel de orientar os alunos para o uso responsável e ético dos recursos tecnológicos e os perigos que podem representar .É também muito importante conscientizar os pais dos alunos por meio de textos, cartilhas, palestras, para que possam orientar seus filhos, bem como observar suas ações e reações enquanto usuários das modernas ferramentas tecnológicas.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Bullying uma violência velada




O Objetivo desta matéria é levar aos / às professores(as) e pedagogos(as) funcionários(as) alunos(as) pais, comunidade, enfim todos os que estão direta ou indiretamente ligados ao ambiente escolar, ou seja local onde costuma acontecer o bullying, o conhecimento sobre a essência da violência e suas manifestações , ampliando a compreensão e formação de consciência critica sobre a violência, e assim transformar a escola em espaço onde o conhecimento toma o lugar da força.


A educadora e pesquisadora Cleo Fantes diz que a intolerância, a ausência de parâmetros que orientem a convivência pacífica e a falta de habilidade para resolver os conflitos são algumas das principais dificuldades detectadas no ambiente escolar. Atualmente, a matéria mais difícil da escola não é a matemática ou a biologia; a convivência, para muitos alunos e de todas as séries, talvez seja a matéria mais difícil de ser aprendida”. Ressaltado que temos que ter consciência de que a prevenção à violência é papel de todos nós, pois todos estamos inseridos nesse contexto .


E O QUE É VIOLÊNCIA ???


Se formos pesquisar encontraremos várias definições sobre a mesma, assim recorro a definição da OMS( Organização Mundial de Saúde) por entender que é bem completa.



Violência é:
Uso INTENCIONAL da FORÇA física e do PODER real ou em ameaça CONTRA si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha grande possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação. (OMS)


BULLYING O QUE É ISSO?


Bullying é o atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz de se defender. (Cleo Fante)



Característica dos Bullies:
1) Agressivo e negativo
2) Atitudes repetidas
3) Desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.



PERFIL DOS AGRESSORES
-Encontram-se na faixa de 13 e 14 anos, são líderes e sentem prazer em mostrar poder;
- 60% são meninos ;
- Apresentam Autoritarismo; forte necessidade de dominar; preconceituoso; déficit em habilidades sociais; ressentimento; inveja; rapidez em se enraivecer; ostilidade; preocupação com a auto-imagem; ações obsessivas ou rígidas.



Tipos de Bullying:
1) Direto: comum entre os agressores masculinos.
2) Indireto ou agressão social: mais comum entre agressores do sexo feminino e crianças pequenas. Força a vítima ao isolamento social.
Este isolamento é obtido através de:
-Espalhar fofocas
-Recusa em se socializar com a vítima
-Intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
-Criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (etnia, religião, incapacidades)


O Bullying pode ocorrer:
- Nas escolas
- Nas universidades
- Local de trabalho
- Vizinhança
- Países



Efeitos do Bullying:
- Depressão
- Stress pós-traumático
- Tornar-se também um agressor
- Ansiedade
- Problemas gástricos
- Dores não especificadas
- Medo de expressar emoções
- Problemas de relacionamento
- Abuso de drogas ou álcool
- Auto-mutilação
- Suicídio (bullycídio)



Efeitos em uma escola:
- Níveis elevados de evasão escolar
- Alta rotatividade do quadro de pessoal
- Desrespeito pelos professores
- Alto nível de faltas por males menores
- Porte de arma por parte de crianças para proteção
- Ações judiciais contra a escola/família do agressor



Reconhecer o fenômeno bullying significa:


Ampliar os olhares e sensibilizar as autoridades educacionais, pais e professores;
É preciso, é necessário e é sobretudo urgente abandonar a apatia, tocar a alma das pessoas e sentir a agonia e aflição das vítimas dessa violência.

O BULLYING
È uma violência que cresce com a cumplicidade de alguns, com a tolerância de outros e com a omissão de muitos. E se transforma em ferocidade camuflada, compondo um cenário que nos intima, enfim, a sair do conformismo, do pessimismo e da apatia das “cavernas” edificadas para nos proteger da realidade. Uma realidade grave e muda, com conseqüências alarmantes.


A violência e a injustiça são problemas de todos. Quem permite a violência contra o outro está, implicitamente, aceitando a violência contra si mesmo. Mantendo essa posição de cegueira, a violência virá contra ele, mais dia ou menos dia. ( Gabriel Chalita, pg.113)


Conseqüências no ambiente escolar e na sociedade
Se aprofundarmos nossa reflexão, veremos claramente que o Bullying, essa violência cruel e silenciosa, não traz somente conseqüências negativas para o ambiente escolar. A sociedade nada mais é que o resultado das atitudes de cada um de seus membros. Essas relações desestruturadas na juventude, quando da formação de valores e do caráter, irão refletir duramente ao longo da vida desses alunos.



O bullying está diretamente relacionado com o futuro profissional, com o uso de drogas, com a violência sexual e domésticas, com os crimes contra o patrimônio, e, consequentemente, com a necessidade de altos investimentos governamentais para atender a demanda da justiça, dos presídios, dos programas sociais e da saúde.


Crianças sem limites e sem amor ....
Alunos perpetrador de Bullying...adulto violento e desestruturado: ainda que não seja a regra, essa é a absoluta probabilidade.
Quebrar esse ciclo na escola é revolucionar a sociedade. É necessário é urgente a construção de uma cultura da paz, educar para paz, para a solidariedade e para a humanidade.




Pais precisam compreender as diversas fases da educação infantil- Assista este vídeo

Especialistas em educação alertam que, para ajudar as crianças no processo de crescimento, os pais precisam compreender cada fase do crescimento; desde a primeira infância até a adolescência.
Concordo com o educador Sergio Cortela, diante do novo cenário da educação a unica alternativa é o multirão, ou seja, o trabalho no coletivo. O inesquecível educador Paulo Freire dizia que " o amanhecer da escola depende de sonhar sonhos possíveis; organizar coletivamente o trabalho em seu interior cnstitui a primeira condição para fazer possível o sonho necessario". Assim, o primeiro passo é organizar o trabalho coletivo , envolvendo tanto os professores quanto os demais profissionais ligados à escola, buscando trilhar um caminhos regados com amor, muito amor mesmo. E por mais que, às vezes, possam parecer ineficaz, o elogio, o afeto, a dialogo amoroso são estratégias que têm retorno mais rápido, mais duradoro e menos estressante do que a bronca, os gritos, o castigo e a indiferença. O jornalista dinamarquês Jacob Riis consignou a capacidade humana de não desistir mesmo diante dos resultados que parecem consagrados e imutáveis, ao dizer: " Quando nada parece ajudar, eu vou e olho o cortador de pedras martelando sua rocha talvez cem vezes sem que uma só rachadura apareça. No entanto, na centéssima primeira martelada, a pedra se abre em duas, e eu sei que não foi aquela que a conseguiu, mas todas as que vieram antes".

VÍDEO DE VANDALISMO DE ALUNOS NAS ESCOLA - EXIBIDO EM 24/11/2009

Vandalismo esse é o nome que temos que dar para cenas como estas. Coisas assim poderia acontecer em qualquer lugar menos na escola, que é o lugar onde os pais enviam seus filhos para que os mesmo aprendam os conhecimentos acumulados históricamente, visando que seus filhos compreendam o mundo e seu contexto e que aprendam socializar-se com outras pessoas, no entanto não é isso que acontecem. E quando vemos cenas assim, geralmente nos perguntamos, O que está acontecendo com estes adolescente? Especialista no tema diz que, o problema é social. Temos que dar exemplo, os pais devem dar exemplo, as crianças e os adolescentes aprendem com exemplos. Então tá mais do que na hora dos pais acordarem e começarem dar exemplos . Antes de se preocupar em que mundo vai deixar para seus filhos, devem se preocupar em que filho vai deixar pra este mundo. Veja o vídeo abaixo, vc vai ficar indiginado de ver cenas de vandalismo de destruição do bem público. Alunos da 6ª série de uma escola pública foram flagrados quebrando cadeiras e mesas. Estudantes que não participaram do quebra-quebra ficaram em pânico. Especialistas dizem que eles estão sem limites

20 de novembro - dia da consciência negra

Vamos abandor a apatia de nossos corações, e diminuir dor que as pessoas sentem por causa do pré conceito. Todos somos diferentes, temos que respeitar as diferenças para transformar a sociedade em espaços de equidade e direitos iguais. " Somos iguais quando levamos em consideração as diferenças."

NOVO MÉTODO DE ENSINO - MÉTODO DA BOQUINHA, UMA NOVA MANEIRA DE ENSINAR.

Glória Perez fala sobre Zeca

CHALITA DEFENDE PROFESSORES NA CAMARA

Violência Escolar uma prática abominável

Resolvi postar este vídeo para mostrar os usuarios o que aconte nas escolas e fora delas. Cleo Fantes( educadora e pesquisadora) ressalta em seu livro FENÔNEMO BULLYING que "a violência escolar nas últimas décadas adquiriu crescente dimensão em todas as sociedades, o que a torna questão precocupante devido à grande incidência de sua manifestação em todos os níveis de escolaridade". Precisamos enfrentar o problema refletindo a questão, debatendo o assunto, todos juntos ( educadores, pais, alunos, e toda a comunidade) é necessario e urgente acabar com esta cultura de violência que está impreginada nas escolas. Precisamos mostrar as nossas crianças, adolescente e jovens o quanto são importantes para nós e o quanto nos as amamos. Leva-los a praticar a solidariedades, a humildades, a tolerância e o amor.

ENTREVISTA DO EDUCADOR SERGIO CORTELA SOBRE VIOLÊNCIAESCOLAR/ JORNAL HOJE