Maurício Ricardo participa de campanha contra o bullying

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Saiba como o bullying pode afetar a vida social das crianças

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Caso de bullying termina em tragédia em Porto Alegre

Um adolescente de 15 anos foi baleado nas costas quando descia de um ônibus. Ele chegou a pedir ajuda, mas não resistiu e morreu no local. A mãe do jovem acredita que o filho tenha sido vítima de bullying. Ela afirma que os alunos riam dele por ele ser alto e obeso.

DEPOIMENTO DE UMA VÍTIMA DE BULLYING

Quando assisti este vídeo, senti uma profunda dor no coração, então resolvi postar aqui, para que todos os visitantes deste blog, tivessem a oportunidade de assitir este vídeo para que compreendam um pouco mais deste perigo eminente que se propaga cada vez mais de maneira velada nas escolas. É necessario e urgente banir com esta violência cruel. Vamos fazer a nossa parte ajudando vítimas e propagando conhecimento a respeito desse fenômeno.

EU NÃO PEDI PRA NESCER

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A letra da música deste clip nos faz refletir o quanto temos que avançar, em relação a proteção integral da criança e do adolescente. Há 22 anos a Constituição Federal em seu art. 227 garanti a proteção integral a todas as crianças e adolescentes : Art. 227 . É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. O ECA Lei 8.069/90 tem sua origem no referido artigo, destrinchando-o e fortalecendo o direito da crianças e do adolescente que passa a ser tratado como sujeitos de direitos. Apesar da criança e do adolescente serem protegidos por lei, ainda hoje no mundo inteiro em todos os lugares, podemos encontrar crianças sendo alvo de violência e negligência. Enquanto nossas crianças não forem tratadas como sujeitos de direitos não teremos uma sociedade justa, solidária, igualitária e digna.

Lindo lindo - Hino da Cidadania - Uma realidade brasileira

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ADOLESCENTE É CONDENADO A PAGAR R$ 8 MIL POR COMETER ATO DE BULLYING

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WebNeste site

Vítimas de bullying devem denunciar

Se o seu filho está triste, com notas baixas e não quer mais ir para a escola, ele pode ser uma vítima do bullying, que é quando uma criança ou adolescente é perseguido pelos colegas.

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Em Santa Catarina existe uma lei para barrar o bullying entre os estudantes. Só que as autoridades acham que só a lei não basta. Por isso, todas as escolas do estado começaram um trabalho de conscientização de alunos e pais. Não é fácil controlar a mania que muitos alunos têm de dar apelidos aos colegas. Com Édson a brincadeira foi longe demais. Virou perseguição. "Eles me chamavam de estranho, porque eu era do Rio de Janeiro e não falava muito. Me chamavam de olho gordo. Me batiam de vez em quando. Me sentia humilhado", conta Édson Jottens, 14 anos. Em Santa Catarina, o Ministério Público está em plena campanha para frear o comportamento agressivo nas escolas. Pesquisas mostram que metade dos alunos já foi vítima de bullying, isso é, foi atormentada sistematicamente por um colega ou por um grupo deles. Apelidar é somente uma das muitas formas de praticar o bullying. Ele se manifesta de diversas outras maneiras. Para o agressor pode parecer uma brincadeira, mas para a vítima é algo torturante. "A intolerância, o desrespeito às diferenças são a base do bullying. É justamente você não saber conviver com as diferenças, desrespeitando o fato de que todos nós temos os mesmos direitos em que pese sermos diferente", alerta Priscila Linhares, promotora de justiça. Santa Catarina é único estado do país a ter uma lei específica contra o bullying nas escolas. Para ajudar a lei a pegar, o Ministério Público estadual criou uma campanha: Bullying, isso não é brincadeira. São orientações gerais para pais, alunos e professores. Em bate-papos, cada escola está definindo suas próprias regras contra o bullying. Por exemplo, em algumas escolas, agressão física é motivo de suspensão. Kimberly lembra que muitas vezes os agressores também são vítimas. "Tem mãe que bate na criança e a criança fica com raiva e faz como a mãe faz em casa com as outras pessoas no colégio", diz. Por isso, as famílias também vão entrar no debate. "Quando a gente estabelece regras coletivamente, fazendo com que todos discutam as regras, é mais difícil quebrar as regras", comenta Ivanisse Zanif Basto, diretora da escola. O pequeno Wesley propõe algo muito importante. "Se a pessoa vê um caso de bullying tem que denunciar, se não denunciar, o caso só aumenta. Aí quem perde somos nós", afirma.

Veja este vídeo exibido no jornal hoje em 04/11/2009 - Justiça pune alunos agressores do bullying

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Pesquisas revelam que o Bullying afeta mais alunos de 5ª e 6ª séries

Pesquisa com 5.168 estudantes do país mostra que 59% das vítimas de ofensas e humilhações estão nessa faixa escolar. O problema é mais grave na internet, onde a prática, disseminada por e-mails e sites de relacionamento, afetou 17% dos pesquisados

Ao completar 12 anos, Letícia (nome fictício) começou a ter problemas na escola para onde acabara de mudar. Durante três meses, duas garotas da sala passavam por ela, cochichavam e depois riam entre elas. Um dia, passaram a jogar objetos.


A intimidação parou quando ela procurou a direção. Mas, incomodadas com a bronca, as meninas passaram a intimidá-la no mundo virtual. "Elas me adicionaram no MSN e me chamavam de prancha e de tábua", conta, em referência à sua magreza. Ela não queria mais ir à escola, as notas pioraram e, assim que o ano terminou, os pais a mudaram de colégio.

O trauma que a menina sofreu há um ano é comum nas escolas brasileiras de ensino fundamental, mostra uma pesquisa com 5.168 alunos divulgada ontem. A pesquisa foi feita em 2009, com estudantes de 25 escolas públicas e particulares e é a mais abrangente sobre bullying feita no país.
O problema afeta principalmente estudantes de 5ª e 6ª séries -59% dos que disseram ter sido vítimas de bullying estão nessa faixa escolar. No geral, pelo menos 17% das crianças entrevistadas estão envolvidas com o problema -seja intimidando alguém, sendo intimidadas ou os dois. Quase 60% dos entrevistados dizem já ter visto um colega ser maltratado.


No mundo virtual, onde as humilhações podem ser anônimas, a situação é ainda pior: o número de envolvidos com o bullying sobe para 31%, sendo que 17% foram vítimas. A forma mais comum de agressão cibernética é o envio de e-mails ofensivos. Depois, vem a difamação em sites de relacionamento, como o Orkut.


"Se considerarmos que muitas crianças têm vergonha de falar sobre o assunto, o número provavelmente é maior", afirma Gisella Lorenzi, pesquisadora do Ceats (Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor), órgão que realizou a pesquisa em parceria com a ONG Plan, que tr abalha com direitos da criança e do adolescente.
O fenômeno, segundo os pesquisadores, pode se manifestar por xingamentos, violência física, risadas e ameaças. As agressões acontecem sem motivo e, geralmente, envolvem preconceito por características físicas, como foi o caso de Letícia, ou por um traço da personalidade, como aconteceu com Paloma, 14, que no ano passado sofria por causa da timidez. "Ficavam me chamando de mudinha e eu chorava para ir à escola", conta.

Para Cléo Fanti, pesquisadora de bullying, os resultados mostram que as escolas têm que desenvolver projetos de longo prazo sobre a questão. "É importante que os pais, antes de colocarem os filhos em uma escola, questionem o que ela faz sobre o assunto. O bullying não é só uma brincadeira, há crianças que são espancadas."

POESIA - BULLYING

Um mal circula na escola
É o Bullying entre nós destruindo personalidades.
É doença silenciosa que nasce e cresce no interior humano
Seu semblante é fel aflorante nos corações e bocas de tenros jovens e crianças.
O bullying atinge a muitos
É perigo eminente
De pequenas e grande maldades
Deixa nos ver o despropósito dos covardes.
Ao bullying precisamos combater
Pó-lo para fora da Escola e de nossas vidas.
O respeito é o antídoto perfeito
Poderosa vacina, estancando o mal.
A Coragem é nossa espada denunciativa.
A paz, nossa bandeira comunicativa.
Quando virmos à alegria reinar
Tendo como fieis escudeiros à harmonia e o respeito escolar.

Lirian Taís de Jesus Kurike

terça-feira, 13 de julho de 2010

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas

Rubem Alves

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.



quarta-feira, 7 de julho de 2010

POESIA MENINO DE RUA

PARA VOCÊS VIDA BELA/PARA NÓS FAVELA

PARA VOCÊS CARRO DO ANO/ PARA NÓS RESTO DE PANO

PARA VOCÊS LUXO/ PARA NÓS LIXO

PARA VOCÊS ESCOLA/ PARA NÓS ESMOLA

PARA VOCÊS IR À LUA/ PARA NÓS MORRER NA RUA

PARA VOCÊS COCA-COLA/ PARA NÓS CHEIRAR COLA

PARA VOCÊS AVIÃO/ PARA NÓS CAMBURÃO

PARA VOCÊS ACADEMIA/ PARA NÓS DELEGACIA

PARA VOCÊS PISCINA/ PARA NÓS CHACINA

PARA VOCÊS COMPAIXÃO/ PARA NÓS ORGANIZAÇÃO

PARA VOCÊS IMOBILIÁRIA/ PARA NÓS REFORMA AGRÁRIA

PARA VOCÊS TÁ BOM, FELICIDADE/ PARA NÓS... IGUALDADE!


TEXTO ESCRITO POR ROGÉRIO, UM MENINO DE RUA DE CURITIBA, ENTREGUE AO JORNALISTA WASHINGTON ARAÚJO)


Esta poesia foi recitada pelo senador Tião Viana, em discurso, no plenário do Senado, em 23 de agosto de 2005. Na ocasião, 21 crianças, com idade entre 6 e 13 anos, tiveram direito a voz, em plenário, onde expuseram o conteúdo da Agenda 21. Entre os temas contemplados pela agenda estão ações contra a discriminação, violência, abuso sexual, prostituição e tráfico e a favor da saúde, solidariedade, organização das crianças e meio ambiente.

quinta-feira, 17 de junho de 2010


A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva tornou-se uma best-seller no comportamento da mente , autora dos livros "Mentes perigosas" - "O psicopata mora ao lado", acabou de lançar o livro Bullying, mente perigosas nas escolas, ela conta que as vítimas de bullying sofrem e amadurecem mais cedo, descobrindo seu talento prematuramente, tornando-se muito bem-sucedidas. Será essa aptidão específica que as libertará do bullying. Elas passarão a ser respeitadas até por seus agressores. Porque os seres humanos tendem a se curvar diante de um grande talento - explica Bia, como prefere ser chamada, citando como exemplos de sua tese famosos vítimas de bullying, como o nadador Michael Phelps, que era o capacho dos colegas

MICHAEL PHELPS:

O nadador que nas Olimpíadas de Pequim conquistou oito medalhas de ouro e bateu sete recordes mundiais tinha déficit de atenção. Uma professora chegou a dizer que ele seria um fracassado. Sofreu bullying anos seguidos: além do transtorno, era muito alto, magro, desengonçado e tinha orelhas grandes. Uma vez, seu boné foi jogado para fora do ônibus. Em outra, sua cabeça quase foi mergulhada na privada.

Guilherme Berenger

O Altas Horas começou uma campanha contra o bullying em abril. Nesses dois meses, muitas pessoas se abriram e contaram que foram vítimas desse tipo de agressão. O último a revelar que sofreu com esses atos foi o ator Guilherme Berenger.

No último sábado, o ator gravou um depoimento para o programa contando que em sua infância e adolescência foi vítima de bullying por ser gordinho. Ele ainda comentou o papel fundamental de sua família nessa época e todo o amor que ele recebia, principalmente, de sua mãe.

Guilherme Berenger também contou uma das agressões que o marcou e para encerrar deixou um recado para todas as pessoas que são vítimas de bullying. “É importante expor. Não deixar passar o limite do respeito”.

Cauã Reymond diz: “Teve uma escola em que eu fui muito chateado”.

Quem olha para o Cauã Reymond não imagina que ele foi vítima de bullying na sua adolescência. “Eu fui um garoto muito sacaneado em uma das escolas”, contou o ator durante o Altas Horas do último sábado.


Em um bate-papo descontraído no intervalo da gravação do programa, Cauã parabenizou Serginho Groisman pela Campanha contra o bullying e revelou que também já tinha sido vítima das agressões.


Para aproveitar o gancho, o apresentador pediu que o galã contasse para o público a sua história. “Teve uma escola em que eu fui muito chateado, muito sacaneado. Eu sou filho de pais separados. Meus pais se separaram quando eu era muito novo”, falou o ator de Passinone.
Ainda tratando desse assunto, Cauã recomendou o filme As Melhores Coisas do Mundo, que aborda as diversas situações vividas por adolescentes, entre elas esse tipo de agressões. “O adolescente sofre e sofre calado”, comentou o ator.

Taylor Lautner revela que foi vítima de perseguição na escola

O ator Taylor Lautner, um dos astros da saga “Crepúsculo”, revelou em entrevista à revista Rolling Stone que já sofreu o chamado “bullying” na escola. Lautner comentou que foi perseguido por ser ator e que teve de encarar rumores sobre sua sexualidade.


O astro de 17 anos declarou: “Por eu ser ator, na escola acontecia certa perseguição. Não física, mas mental. Pessoas debochando daquilo que eu faço… Eu apenas tive de dizer a mim mesmo que não deixaria isso me afetar. Eu amo o que faço. E continuarei fazendo”.
Quanto aos boatos sobre sua sexualidade, Taylor atualmente não se preocupa mais com eles – e continua namorando a atriz e cantora country Taylor Swift, sua homônima.

Demi Lovato também foi vítima de Bullying

Enquanto criança, Demi foi vitima de Bullying. Para quem não sabe Bullying, é a prática d e violência física ou psicológica executada dentro do recinto escolar.

Segundo a própria nunca sofreu nenhum mal trato fisico, no entanto viu o seu nome manchado por diversos boatos que eram lançados sobre ela, para além disso várias eram as críticas maldosas sobre a sua aparência.

Demi não conseguiu lidar com todo este clima de instabilidade , que se sentiu obrigada a abandonar a escola, para começar a estudar em casa, com a sua melhor amiga Selena Gomez (também ela vitima de Bullying).

Miley Cyrus também já declarou ter sofrido com esta prática, quando uma vez um grupo de raparigas a trancaram durante horas numa casa de banho.

Regressando a Demi Lovato, vamos deixa-la relatar um episódio escolar:

“Para as meninas que faziam bullying contra mim na escola, eu dizia sempre: Fala na minha cara. Diz-me a mim o que eu fiz. Não digas mal de mim pelo computador, fala na minha cara. Mas, eles nunca faziam isso. Nunca ninguém me bateu porque estavam com medo de mim.

DAVID BECKHAM:

Um dos maiores jogadores de futebol do mundo sofreu bullying por ser apaixonado pelo esporte. Adolescente, era um estranho no ninho: enquanto seus colegas pensavam em diversão, ele focava no futebol. Recusava noitadas e bebidas e os agressores diziam que isso era coisa de "mulherzinha". Beckham está na campanha Beat Bullying : "O bullying é algo que todos nós temos responsabilidade de erradicar".


Como vocês viram o bullying é um mal que atinge a todos. Temos que desenvolver a capacidade de resiliência, para que possamos lidar com este fenômeno, nos fortalecer e fazer deste mal um tranpolim para despertar em nós o que há de melhor. O problema é que nem todas as pessoas são resilientes, daí a importância da vítima procurar ajuda, falar sobre o assunto com os pais, professores e amigos é a melhor saída.

Cabe aqui esclarecer o significado de resilência:

O significado exato é a capacidade de resistência ao choque de um material ou a energia necessária por unidade de volume para deformar um corpo elástico até ao seu limite de elasticidade. Na vida cotidiana pode ter um significado muito maior. Resiliência é a capacidades do ser humano voltar ao normal depois de uma situação de stress ou desconforto.

Maria Bastos.


sexta-feira, 11 de junho de 2010

Materia exibida no jornal hoje em 28/10/2009

Tecnologia intensifica ações de bullying

No Recife, pais de oito alunos de uma mesma escola denunciam assédio e agressões. É cada vez mais comum o uso de celular ou internet para fazer ameaças.

Apelidos constrangedores, ameaças, agressões físicas ou verbais. Quase todo mundo que passou por uma escola conhece esse tipo de situação.

Costuma-se usar uma palavra em inglês pra definir isso tudo: o bullying.
Traduzindo em bom português quer dizer atos de violência física ou psicológica.

Como se não bastasse esse tipo de atitude, agora, com o avanço da tecnologia, virou comum usar celular ou internet para ameaçar o outro.

“Pegaram no meu cabelo, bateu, xingou...”, conta uma menina. As agressoras são alunas do colégio onde ela estuda. São todas adolescentes. "Eu me sinto mal com isso, muito mal. Porque nem pra escola eu posso ir pra estudar, que existe isso na escola. Até na escola, né?"

O bullying é uma expressão inglesa usada para definir atos de violência física ou psicológica entre estudantes. Podem ser desde atitudes corriqueiras, como botar apelidos, até ameaças e agressões físicas. Foi o que aconteceu com o filho de um homem.

"Eu descobri a partir do momento em que ele chegou em casa com vários arranhões. Eu comecei a investigar e descobri que aquilo ali haveria, foi uma agressão dada por um colega dentro da sala de aula, ô, que foi, nós consideramos um enforcamento. Ele sofreu uma gravata e consequentemente vários socos e pontapés desse agressor", conta o pai.

As agressões também foram praticadas contra outros sete alunos do mesmo colégio. Os pais prestaram queixa na polícia, que está investigando os casos. Três estudantes foram identificados até agora.

“Ele pode receber algumas medidas sócio-educativas, prevista no estatuto da criança e do adolescente. Vai de uma simples advertência até uma internação. Eles também podem prestar de serviços à comunidade, uma liberdade assistida, um regime de semi-liberdade...”, explica Thiago Uchôa, delegado.

No Rio Grande do Sul, um estudante de 15 anos recebeu pelo celular algumas imagens em que ele é agredido covardemente por um grupo, a 50 metros de uma escola estadual. O objetivo do vídeo seria intimidar a vítima. A polícia entrou no caso. Os alunos e a direção do colégio estão sendo ouvidos.

E como os pais podem perceber o quanto antes que o filho está sendo vítima de bullying? É natural que a criança demonstre de alguma forma que está sendo agredida. Então, atenção ao menor sinal.

Um dos indicativos mais fortes de que a criança está sofrendo ações de bullying na escola é justamente a falta de interessa em frequentar as aulas. Por melhor aluno que seja, muitas vezes ele tem medo de ir para escola, então acaba inventando doenças, como dor de cabeça, dor de barriga, diz que não tem aula naquele dia ou muitas vezes ele chaga até a porta da escola, mas quando enxerga algum agressor, alguma pessoa que possa intimidá-lo, ele volta pra casa”, comenta Maria Lúcia Andrade, educadora

sábado, 29 de maio de 2010

Bullying o que é isso?

BULLYING, O QUE É ISSO?

Maria Aparecida Bastos (Email-mariabastosbarbosa@hotmail.com)1

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo contribuir para melhor e maior compreensão por parte de todos os atores que atuam no ambiente escolar que a escola além de ser o espaço da construção do saber historicamente acumulado pela humanidade é também espaço de conflitos. É neste ambiente que os professores atuam e que na maioria das vezes não sabem como agirem diante das mais diversas situações de conflitos, tornando-se refém do medo e da insegurança. Nesta perspectiva cabe à escola maior e melhor compreensão do fenômeno bullying, objetivando a mediação dos conflitos que permeiam a escola através de práticas interativas, dinâmicas e abertas, ou seja, democrática para que os alunos (vítimas e agressores) sintam-se sujeitos de direitos e tenham oportunidade de expressar suas idéias, sentimentos e anseios e que os mesmos tenham a oportunidade de refletirem suas atitudes indicando alternativas para melhorar o espaço escolar respeitando os princípios da equidade e da dignidade de cada um, criando um ambiente democrático onde todos e cada um seja respeitado como cidadãos de direitos.

PALAVRAS-CHAVE: Bullying; Escola; Violência; Vítimas; Agressores; Discriminação; Igualdade; Direitos.

“Quando nada parece ajudar, eu vou e olho o cortador de pedras martelando sua rocha talvez cem vezes sem que uma só rachadura apareça. No entanto, na centésima primeira martelada, a pedra se abre em duas, e eu sei que não foi aquela que a conseguiu, mas todas as que vieram antes".
(jornalista dinamarquês - Jacob Riis)


A escola e o ponto de referência, lugar de fazer amigos de crescer junto, além dos estudos para apropriação dos conhecimentos acumulados historicamente, os alunos conversam, riem e brincam. Cenas assim parecem apenas jovens entre intervalo das aulas, mas muitas vezes não é o que aparenta, no mundo inteiro educadores, pais, médicos e psicólogos estão preocupados com a violência entre adolescentes , pois além de agressões físicas surge uma nova prática mais sutil e cruel é o que os especialistas chamam de bullying, palavra inglês que quer dizer atormentar, perseguir, humilhar ou como eles mesmos dizem, zoar.
Para fundamentar este trabalho buscamos o artigo 5º da constituição federal de 1988, e o artigo 17 do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Art. 5 - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, e à propriedade.
Art. 17 - O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente , abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
Na contemporaneidade a falta de valores é um mal que provoca a incivilidade entre as pessoas, deixando a sociedade cega e muda diante das mais diversas formas de violências que estão presentes no dia-a-dia, amedrontando e causando pavor nas pessoas que procuram se proteger entre muros e grades. Os diversos tipos de violência física constituem um mal que amedronta a todos, no entanto, existe outro tipo de violência mais silenciosa e cruel que na maioria das vezes é banalizada, por ser considerada brincadeira de crianças ou da idade, entretanto a brincadeira (Bullying) pode causar traumas profundos.
Para falar sobre bullying, faz-se necessário definirmos violência. Se formos pesquisar encontraremos várias definições sobre a mesma, assim recorremos a definição da OMS( Organização Mundial de Saúde) por entender que é bem completa.
Violência é: Uso INTENCIONAL da FORÇA física e do PODER real ou em ameaça CONTRA si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha grande possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação. (OMS)
Segundo Abramovay (2003), a dificuldade de apreensão e a análise da violência, em particular a violência escolar é o fato que não existe consenso sobre o significado de violência, a caracterização da violência varia de acordo com a escola, do status de quem fala (professores, diretores, alunos, etc), da idade e provavelmente do sexo, ou seja, a definição de violência escolar depende do contexto. Os tipos de violências considerados comuns por alguns autores de renome sobre o tema, especialmente na literatura norte-americana são: gangues, xenofobia e bullying , sendo, este ultimo, tema que abordaremos neste artigo.
A educadora e pesquisadora Cleo Fante (2005, p.28/29) conceitua o bullying como, “Conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento”.
O termo Bullying é adotado em muitos paises para definir o desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra pessoa e coloca-la sob tensão; termo que conceitua os comportamento agressivos e anti-sociais, utilizados pela literatura psicológica anglo-saxônica nos estudos sobre o problema da violência. Fante, (2005).

O Bullying acontece dentro de uma relação desigual de poder, de dominação, de subordinação, é perigo eminente, é uma das formas mais cruel de intimidação das pessoas e podem causar danos irreparáveis as vítimas.
Esta violência velada é um mal que deve ser combatido por todos as pessoas que estão direta ou indiretamente ligadas aos espaços de aglomeração de pessoas e principalmente de crianças e adolescentes, sendo a escola um dos espaços com maior índice de bullying segundo alguns autores de renome no tema como: ABRAMOVAY, BEAUDOIN, CHALITA, FANTES, entre outros, e isso não é um fato novo nas escolas, na verdade esta violência acontece no ambiente educacional há muito tempo.
Se pararmos para pensar um pouco vamos nos lembrar do nosso tempo escolar e vamos constatar que muitas vezes fomos vítimas e outras vezes agressores do bullying, vamos nos lembrar dos apelidos maldosos, discriminatórios, humilhantes que colocaram em nós, num amigo ou pessoas conhecidas. Vamos nos lembrar de muitas atitudes que aconteciam na escola e que, na maioria das vezes, eram vistas como brincadeiras de criança ou coisa da idade e nunca como uma violência que deve ser banida do ambiente educacional.
Como vimos, a presença do bullying na escola não é assunto novo, na verdade sempre existiu, no entanto no atual contexto vem tomando uma proporção avassaladora o bullying continua perpetuando e na maioria das vezes ainda é visto como brincadeira de criança. Muitos educadores e funcionários das escolas não conhecem o fenômeno, nunca ouviram falar ou ouviram, mas não compreendem suas causas e efeitos. Atualmente, o bullying vem sendo debatido e estudado em todo o mundo, entretanto o referido estudo ainda é novo, há pouco mais de três décadas é que a Suécia e os paises escandinavos começaram a se interessar pela problemática que envolvia vítimas e agressores. Dan Olweus da Noruega desenvolveu pesquisas valiosas e significativas na década de 1980 sobre o tema, ampliando seus estudos para vários países europeus. No Brasil, o estudo só chegou no final da década de 1990 e início de 2000.
O bullying sempre existiu, mas só foi reconhecido a pouco mais de 30 anos, sendo identificado como fenômeno psicosocial recebendo nome específico. No Brasil o estudo é pouco conhecido, as pesquisas realizadas se deram em decorrência das tragédias ocorridas em Taíuva (SP) e Remanso (BA). Pesquisadores, estudiosos e diversos segmentos da sociedade reuniram-se para discutir o fato, realizando assim, em 2006, o I FORUM Brasileiro sobre bullying Escolar em Brasilia DF.
O que levou o estudo deste fenômeno foi uma série de acontecimentos de suicídios entre crianças e adolescentes especialmente na Europa, fazendo com que pesquisadores investigassem as causas, sendo constatada prática de maus-tratos, humilhação, ou seja, vítimas do bullying, o fato chamou atenção principalmente na área da psicologia fazendo-se necessário estudo nas formas de relacionamento entre os alunos (Fante, 2005).
Apesar se de ser pouco conhecido no Brasil, algumas escolas estão fazendo trabalhos antibullying, em especial o Estado do Rio Grande do Sul e São Paulo vem desenvolvendo práticas com objetivo de ampliar os olhares e sensibilizar as autoridades educacionais, pais e alunos. Os Estados de São Paulo e Pernambuco criaram, no ano de 2009, um projeto Lei objetivando o trabalho de prevenção ao bullying nas escolas. Estudos revelam alguns avanços na prática de combate ao bullying, no entanto apontam também para um grande desafio a ser superado, uma vez que, um ou outro professor conhece e tenta fazer algum trabalho no sentido de diminuir tal violência. A pesquisadora e educadora Cléo Fante diz ser importante que os professores estejam atentos e saibam diferenciar o bullying de uma brincadeira entre os jovens.
A mídia nos mostra diariamente o clima aterrorizante que assola as escolas provocando pânico nos alunos, pais e professores, e este clima acaba muitas vezes provocando a evasão escolar de alunos vitimizados que se sentem acuados e preferem deixar a escola para livrar-se dos maus-tratos.
De acordo com Fante (2005), os apelidos pejorativos e discriminatórios podem gerar violência física e até mesmo o suicídio como o caso de (Taíuva, SP) onde um jovem estudante tímido e humilde de 18 anos, foi vitima de bullying por 11 anos, seus companheiros apelidaram-no de gordo mongolóide, elefante cor-de-rosa e ainda de vinagrão (por tomar vinagre de maçã toda manhã para emagrecer). Após concluir o Ensino Médio o jovem foi até a ex-escola no dia 23 de janeiro de 2003, durante o horário do recreio dos alunos que estavam em recuperação, feriu a professora, seis alunos e o zelador, logo após deu fim a sua vida de sofrimento e humilhação. O jovem tinha as características de vitimas de bullying, tímido, incapaz de revidar as denuncias do agressor, permaneceu calado durante onze anos o que causou sérios problemas emocionais o que levou a ferir e a ferir-se. O jovem era considerado normal pelos seus pais e professores, no entanto, por ser obeso, era motivo de chacotas e discriminação por parte dos seus companheiros, levando o jovem a sentir-se rejeitado e indesejado no grupo.
Há pouco tempo atrás, em um programa de TV sobre violência escolar, vimos o relato de um caso de suicídio tendo como causa o bullying. Em uma das escolas do Estado de São Paulo, um adolescente de 12 anos era discriminado todos os dias, seus companheiros chamavam-o de mulherzinha, de florzinha fazendo com que o adolescente ficasse cada fez mais reprimido, até que um dia um grupo de alunos atacou com chutes, pontapés, empurrões e xingamentos sendo assistidos por uma porção de alunos que apenas presenciavam a agressão sem nada fazer, seu irmão mais novo vendo a violência correu chamar a professora que não deu atenção dizendo que eles que se resolvessem. Alguns dias após o fato corrido, o adolescente deu fim a sua vida com um tiro na cabeça deixando uma vida inteira pela frente e uma mãe angustiada sem entender direito o que aconteceu.
Diante do relato acima, temos que avançar nas ações para acabar com este mal que está ancorados, no ambiente escolar e o primeiro passo é a conscientização e a aceitação de que o bullying é um fenômeno que acontece no mundo inteiro, em todas as escolas, em todos os espaços de aglomeração de pessoas, independente da cultura, economia e posição social das pessoas. É preciso compreender que as práticas de bullying podem ser geradoras de outras violências.
Os educadores precisam avançar na compreensão deste fenômeno, saber identificar, distinguir e diagnosticar o fenômeno e conhecer maneiras de prevenção e intervenção que vem sendo adotadas atualmente.
Segundo Chalita (2008) O bullying geralmente é uma violência que envolve colegas das mesmas salas de aula podendo ser constituído de maneira direta ou indireta.
O bullying direto é mais comum entre agressores do sexo masculino. As atitudes mais freqüentes identificadas nessa modalidade são: xingamentos, tapas, empurrões, murros, chutes e apelidos ofensivos e repetidos.
O bullying indireto é mais comum entre as meninas e crianças menores. Geralmente leva a vítima ao isolamento social. As estratégias utilizadas são difamações, boatos cruéis, intrigas e fofocas, rumores degradantes sobre a vítima e familiares, entre outros. Os meios de comunicação são bastante usados nesta prática pela sua rapidez e propagação, é o bullying virtual ou ciberbullying e realiza-se por meio de mensagem de correio eletrônico, torpedos, blogs, fotoblogs, e sites de relacionamento, sempre anonimamente.
Efeitos em uma escola:
 Níveis elevados de evasão escolar;
 Alta rotatividade do quadro de pessoal;
 Desrespeito pelos professores;
 Alto nível de faltas por males menores;
 Porte de arma por parte de crianças para proteção;
 Ações judiciais contra a escola/família do agressor.

Efeitos do Bulliyng:
 Depressão;
 Stress
 postraumático;
 tornar-se
 também
 um agressor;
 Ansiedade;
 Problemas
 gástricos;
 Dores não especificadas;
 Medo de expressar emoções;
 Problemas de relacionamento;
 Abuso de drogas ou álcool;
 Automutilação;
 Suicídio (bullycídio).
Os apelidos podem ser uma forma carinhosa ou ofensiva de chamar as pessoas, o primeiro caso é uma maneira afetiva de chamar uma pessoa que queremos bem, é uma pratica que acaricia a alma, fazendo a pessoa sentir-se amada e querida. O segundo é uma forma cruel de chamar as pessoas tem intenção de ridicularizar, humilhar, agredir, discriminar o outro. Para alguns, inventar apelidos não passa de uma brincadeira de crianças, alguns chegam ser engraçados para os outros de fora, mas para quem recebe o apelido e demonstra descontentamento não é nada engraçado, é uma prática que incomoda e fragiliza a vítima deixando-a vulnerável e com traumas profundos. Não podemos achar que é brincadeira uma ação que só um lado se diverte enquanto o outro sofre, brincadeira é quando todos se divertem.
De acordo com Chalita (2008, p.93) “o nome não torna alguém melhor ou pior”. Se Ronaldinho fosse Pedro ou João, seria assim mesmo o melhor do mundo no futebol? E se rosa não fosse rosa, assim mesmo teria o mesmo perfume? Percebe-se que o nome é que identifica as pessoas e as coisas, sem alterar sua qualidade e valores.
Em 1987 Antonio Pecci Filho conhecido como Toquinho , compôs com Elifas Andreto a música “Gente tem sobrenome” para retratar o 3º princípio da Declaração Universal dos Diretos das Crianças :
Gente Tem Sobrenome
Todas as coisas têm nome,
Casa, janela e jardim.
Coisas não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
Todas as flores têm nome:
Rosa, camélia e jasmim.
Flores não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
O Jô é Soares, Caetano é Veloso,
O Ary foi Barroso também.
Entre os que são Jorge
Tem um Jorge Amado
E um outro que é o Jorge Ben.
Quem tem apelido,
Dedé, Zacharias, Mussum e a Fafá de Belém.
Tem sempre um nome e depois do nome
Tem sobrenome também.
Todo brinquedo tem nome:
Bola, boneca e patins.
Brinquedos não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
Coisas gostosas têm nome:
Bolo, mingau e pudim.
Doces não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
Renato é Aragão, o que faz confusão,
Carlitos é o Charles Chaplin.
E tem o Vinícius, que era de Moraes,
E o Tom Brasileiro é Jobim.
Quem tem apelido, Zico, Maguila, Xuxa,
Pelé e He-man.
Tem sempre um nome e depois do nome
Tem sobrenome também.

A música acima enfatiza o princípio de cidadania e equidade, independente de cultura, religião, relações etnicas e socio-econônica, enfatizando o direito inalienável que todos temos de ter nome e sobrenome.
Apesar dos apelidos carinhosos serem aceitos como uma forma afetiva de chamar uma pessoa, não são nomes e nem sobrenomes, não são aceitos como forma de identificação formal de pessoa física ou juridica, ou seja, o apelido não tem representação legal. Uma pessoa não pode ser matriculada em uma instituição de ensino, ser atendida no sistema de saúde, abrir conta num banco ou ser atendida em programas sociais simplesmente com apelidos, para termos direito a estes benefícios temos que ter uma certidão de nascimento com nome e sobrenome.
Como educadores temos que ter atenção em situações que acontem cotidianamente nas escolas e principalmente nas salas de aulas entre os colegas que costumam apelidar uns aos outros com a intenção de satirizar, zoar, humilhar e discriminar, é neste momento que temos que atentar para o fato. Ter a sensibilidade de perceber se o aluno incomoda-se ou não com o apelido, uma vez que cada pessoa apresenta capacidade de processar as situações de maneira diferente. A criança que não se importa com apelidos e consegue se defender não sofre bullying. Autoridades educacionais e pais devem ter conhecimento a respeito do tema, para saber como intervir em práticas que deixa a criança constrangida e sem saber como resolver.
Segundo o professor Celso Antunes (2009), Mestre em Ciências Humanas e autor de mais de 50 obras, muitas delas dedicadas ao assunto, bem mais importante que saber quais são as vítimas e seus algozes, é descobrir caminhos e estabelecer metas para conseguir uma profunda mudança comportamental. O professor salienta que o procedimento essencial é a sensibilização da comunidade escolar:
Através de dinâmicas podemos abordar o tema com os alunos. O livro E SE FOSSE COM VOCÊ?, conta a história de uma turma de alunos da 4 série B, onde tudo seria maravilhoso se não fosse a agressividade de alguns alunos. Pelos pátios do colégio e perto da cantina, Animal e sua turma agridem os colegas. Eles colocam apelidos horrorosos naqueles que são um pouco diferentes: os que usam óculos, os mais gordinhos ou mais magrinhos. Qualquer diferença é motivo de xingamento, gozação e ofensa. Mas a professora Nancy descobriu uma forma divertida e eficiente de acabar com esse tipo de atitude, ela propôs o dia do diferente. A dinâmica da professora Nancy fez com que os alunos sentissem na pele a dificuldade de realizar pequenas tarefas, fazendo com que todos aprendessem a conviver com as diferenças e a respeitá-las. A professora ensinou naquele dia, os alunos a ser cidadãos, a respeitar os diferentes sujeitos de direito, fomentando assim a justiça social.
O bullying surgiu juntamente com a escola, no entanto na atual sociedade toma proporções avassaladoras, não só na relação aluno/aluno, mas também professor/aluno e professor/professor enfim o bullying está presente na escola o tempo todo, todos os dias e todas as horas. Diante disso torna-se urgente um repensar sobre o assunto e este repensar deve ser feito por todos, professores, diretores, funcionários, pais, alunos e comunidade que deverão discutir o assunto, compreendendo que esta prática abominável está mais presente do que às vezes conseguimos visualizar e que podem causar danos irreparáveis as vítimas.
As escolas devem apropriar-se de conhecimentos a respeito do tema, saber como diagnosticar e enfrentar tal problemática é de suma importância para romper com esta violência que permeia o ambiente escolar, e que atualmente vêm crescendo diante de nossos olhos, provocando medo e insegurança na sociedade em geral que diante da ignorância a respeito do tema não compreendem o atual cenário de violência. Neste sentido Chalita (2008, p.113) afirma que: “a violência e a injustiça são problemas de todos. Quem permite a violência contra o outro está, implicitamente, aceitando a violência contra si mesmo. Mantendo essa posição de cegueira, a violência virá contra ele, mais dia ou menos dia”.
Se aprofundarmos nossa reflexão, veremos claramente que o Bullying, essa violência cruel e silenciosa, não traz somente conseqüências negativas para o ambiente escolar. A sociedade nada mais é que o resultado das atitudes de cada um de seus membros. Essas relações desestruturadas na juventude, quando da formação de valores e do caráter, irão refletir ao longo da vida desses alunos.
Pesquisas apontam que o bullying está diretamente relacionado com o futuro profissional, com o uso de drogas, com a violência sexual e doméstica, com os crimes contra o patrimônio, e, consequentemente, com a necessidade de altos investimentos governamentais para atender a demanda da justiça, dos presídios, dos programas sociais e da saúde.
Educadores e pais devem ter conhecimento que crianças sem limites e sem afetividade tem uma grande probabilidade de se tornar alunos perpetrador de Bullying, adulto violento e desestruturado. Quebrar esse ciclo na escola é revolucionar a sociedade. É necessária a compreensão por parte de todos os atores que atuam no ambiente escolar que a escola além de ser o espaço da construção do saber historicamente acumulado pela humanidade é também espaço de conflitos. É neste ambiente que os professores atuam e que na maioria das vezes não sabem como agirem diante das mais diversas situações de conflitos, tornando-se refém do medo e da insegurança. Nesta perspectiva cabe à escola maior e melhor compreensão do fenômeno, objetivando a mediação dos conflitos que permeiam a escola através de práticas interativas, dinâmicas e abertas, ou seja, democrática para que os alunos (vítimas e agressores) sintam-se sujeitos de direitos e tenham oportunidade de expressar suas idéias, sentimentos e anseios e que os mesmos tenham a oportunidade de refletirem suas atitudes indicando alternativas para melhorar o espaço escolar. É através da mediação de conflitos que a escola tem a oportunidade de diagnosticar as possíveis causas da agressão e assim poder pensar em práticas para melhorar a convivência da grande diversidade que compõem tal espaço.
Vamos finalizar, com exemplo de trabalho desenvolvido na Escola Estadual Moreira Salles, município de Moreira Sales Estado do Paraná. O trabalho realizado no decorrer do ano de 2009 tem-se como objetivo mobilizar e sensibilizar todos os educadores, alunos e pais sobre o fenômeno. A diretora da escola relatou que “é um trabalho no dia-a-dia, é uma constante luta onde a intervenção nos conflitos entre alunos leva o agressor a refletir sobre o sofrimento da vítima e a compreensão de que este tipo de agressão é um mal que deve ser extinto da escola e da sociedade, pois o fenômeno pode deixar traumas irreversíveis nas vitimas.
A poesia abaixo da aluna Lirian Taís de Jesus Kurike da 8 série é resultado de ações que a escola tem desenvolvido, é um trabalho que merece aplausos. Autoridades educacionais, pais e alunos devem apropriar-se dos conhecimentos a respeito do tema para que juntos desenvolvam ações pautadas no princípio da equidade e da dignidade de cada um, criando um ambiente democrático onde todos e cada um é respeitado como cidadãos de direitos. Um ambiente justo é igualitário é construído por pequenas atitudes diárias que começam na escola, na família e na vida, nas relações ao nosso redor, contribuindo para propagar umas sociedades mais justas, humanas e solidárias.
BULLYING
Um mal circula na escola
É o Bullying entre nós destruindo personalidades.
É doença silenciosa que nasce e cresce no interior humano
Seu semblante é fel aflorante nos corações e bocas de tenros jovens e crianças.
O bullying atinge a muitos
É perigo eminente
De pequenas e grande maldades
Deixa nos ver o despropósito dos covardes.
Ao bullying precisamos combater
Pó-lo para fora da Escola e de nossas vidas.
O respeito é o antídoto perfeito
Poderosa vacina, estancando o mal.
A Coragem é nossa espada denunciativa.
A paz, nossa bandeira comunicativa.
Quando virmos à alegria reinar
Tendo como fieis escudeiros à harmonia e o respeito escolar.

REFERÊNCIAS


Abramovay, Miriam. Violências nas escolas: versão resumida. - Brasília: UNESCO Brasil, REDE PITAGORAS, Instituto Airton Sena, UNAIDS, Banco Mundial, USAID, Fundação Ford, CONSED, UNDIME, 2003.

Antunes, Celso. Celso Antunes discute em congresso em THE o Bullying. Disponível em: http://www.acessepiaui.com.br/geral/celso-antunes-discute-em-congresso-em-the-o-bullying/1763.html - acessado em 14/11/2009.

Beaudoin, Marie-Nathalie. Bullying e desrespeito: como acabar como essa cultura na escola; Tradução Sandra Regina Netz. – Porto Alegre: Artmed, 2006.

Chatita, Gabriel. Pedagogia da amizade – Bullying: O sofrimento das vítimas e dos agressores - São Paulo: Editora Gente, 2008.

Fantes, Cleo. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2.ed. e ampl. – Campinas, SP: Verus Editora, 2005.

______ . Bullying escolar: perguntas & respostas/Cleo Fante, José Augusto Pedra. – Porto Alegre: Artmed, 2008.

Saruê, Sandra. E se fosse com você? [ilustrações Marcelo Boffa. - São Paulo: Editora Melhoramento, 2007 – ( Fênix).

http://educaquemama.blogspot.com – Acessado em 14 /11/2009.










domingo, 11 de abril de 2010

Jovem de 13 anos tem 15 passagens pela polícia

Um adolescente de 13 anos já tem 15 passagens pela polícia. O primeiro delito foi um mês depois de completar 11 anos. Garotos menores de idade passeando em um carro roubado. O que parecia ser surpreendente fazia parte de uma rotina. O menor, que desta vez estava no banco do passageiro, é um velho conhecido da polícia. Ele foi detido pela 15ª vez, aos 13 anos de idade. Por roubar carros e também já foi pego por furtar um supermercado. Um histórico policial de espantar qualquer um. Há dois anos, depois de mais uma detenção do filho, o pai disse que a família queria a internação do menino. “Mau caminho, né? Má companhia, depois que envolveu ele em má companhia aí não tem jeito. Aí não tem mãe, não tem pai que segure”, disse o pai. E o menino não parou de cometer crimes... Nesta segunda-feira, foi levado para a Fundação Casa, que cuida de menores infratores em São Paulo. O caso desse menino reacende a discussão sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), considerado um dos mais avançados do mundo. Como a lei determina que só a partir dos 12 anos de idade é que um menor infrator pode ser levado a uma unidade de internação do estado, bandidos maiores de idade estão cada vez mais se utilizando de crianças com menos de 12 anos para cometer crimes. Ou seja, o estatuto que protege a criança infratora e dá à família uma nova oportunidade de reeducá-la, acaba também, em alguns casos, colaborando com a impunidade. Para o promotor da infância e juventude, Tales César de Oliveira, o estatuto é ótimo na teoria, mas ele reclama que a lei limita a ação das autoridades. “Precisamos ter mecanismos para que a Justiça possa intervir de forma mais drástica, mais eficaz logo no nascimento desse possível e futuro bandido. Ou seja, logo no primeiro ato infracional nos precisaríamos ter a possibilidade de internação deste adolescente na fundação”, disse. O desembargador responsável pela Coordenadoria de Infância e Juventude do Tribunal de Justiça, Antônio Carlos Malheiros, defende o estatuto e não acredita que seja a lei que abra lacunas para a impunidade. “Essa lacuna é aberta por falta de políticas públicas adequadas para as crianças e para os adolescentes. Enquanto o Brasil não virar esta mesa e olha mais para as crianças e os adolescentes não vamos ter sucesso algum. E nós vamos perder o nosso futuro, vamos perder nossas crianças e nossos adolescentes”, afirmou.

sábado, 9 de janeiro de 2010

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Como os óculos usados nos cinemas ajudam a ver em três dimensões - 3D


Imagem de uma personagem do filme Avatar.Como funcionam os óculos 3D usados no cinema?

Existem vários sistemas para que se obtenha a sensação de tridimensionalidade. Entenda como funcionam os mais conhecidos:



Anáglifo (óculos a duas cores): utilizam-se filtros de cores complementares, como vermelho e azul ou vermelho e verde. A imagem apresentada, por exemplo, em vermelho não é vista pelo olho que tem um filtro da mesma cor, mas se vê a outra imagem em azul ou verde.

Imagem do funcionamento de óculos 3d com lentes de duas cores - azul e vermelha.

Este sistema, por seu baixo custo, emprega-se sobretudo em publicações e também em monitores de computador e no cinema. Apresenta o problema da alteração das cores, perda de luminosidade e cansaço visual após um uso prolongado. Normalmente o filtro vermelho é usado no olho esquerdo e o azul no olho direito.

Polarização: utiliza-se luz polarizada para separar as imagens da esquerda e da direita. O sistema de polarização não altera as cores, ainda que ocorra uma certa perda de luminosidade.

Imagem esquemática mostrando o funcionamento do óculos polarizado.

Usa-se tanto em projeção de cinema 3D como em monitores de computador com telas de polarização alternativa. Hoje em dia é o sistema mais econômico para uma qualidade de imagem aceitável.

Alternativo: com este sistema se apresentam em seqüência e alternativamente as imagens esquerda e direita, sincronizadas com óculos dotados de obturadores de cristal líquido, de forma que cada olho vê somente sua imagem correspondente. A uma frequência elevada, a piscada de olhos torna imperceptível o truque. A técnica é utilizada em monitores de computador, TV e cinemas 3D de última geração.

Outro uso de óculos polarizados: Os pilotos de avião usam óculos de sol polarizados e também é frequente sua utilização quando se esquia ou quando se deseja uma proteção contra os reflexos.

Basicamente o que fazem esses óculos é absorver grande parte da luz refletida sobre superfícies horizontais, como a superfície de um lago, da pista de esqui ou do solo no caso de um piloto de avião.

Pode-se comprovar sua eficácia se, depois de olhar a superfície, giramos os óculos em um ângulo de 90º. Nestas condições, estamos fazendo que o eixo de transmissão dos óculos coincida com a direção do campo elétrico refletido pela superfície, de modo que estaremos recebendo essa luz, e poderemos comprovar que se transmite maior quantidade de luz através dos óculos.

Os gráficos a seguir mostram as etapas para a produção e exibição dos filmes em 3D.

Gráfico que mostra como as imagens são capturadas para o cinema 3D.

1) Capturando as imagens

Para simular o efeito que se tem ao ver um objeto na vida real, o cinema 3D tem que usar duas câmeras, uma capturando imagens para o olho direito, e a outra, para o esquerdo. Quanto maior a distância entre elas, mais imagem "saltará" da tela.

Gráfico que mostra como as imagens são projetadas no cinema 3D.

2) Edição

Como usa duas câmeras, o filme 3D tem 48 quadros por segundo, em vez dos 24 característicos da maioria dos filmes em 2D. Um aparelho acoplado ao projetor garante que os quadros sejam lançados de forma alternada, ou seja, em um segundo o espectador vê 24 imagens com o olho direito e 24 com o esquerdo.

3) A Projeção

A luz viaja do projetor à tela em espiral, e os quadros se alternam porque metade gira para um sentido e outra metade para o sentido contrário. Uma tela diferente com uma cobertura especial refletiva (prateada) ajuda a devolver essa luz para o público, refletindo mais que uma tela normal.

Gráfico que mostra como o cérebro interpreta as imagens vistas no cinema 3D.

4) Os óculos especiais

Usados pelos espectadores, têm filtros de polaridade que permite que cada olho capte um quadro. É com se o espectador visse a mesma imagem por dois focos diferentes, como ocorreria diante de um objeto comum do dia-a-dia.

5) Enganando o Cérebro

Graças à distância entre os dois olhos, o espectador ve a mesma imagem de ângulos diferentes. A partir dessas duas imagens, o cérebro processa uma terceira, proporcionando uma noção de profundidade em três dimensões.

Este conteúdo foi acessado em 30/12/2009 do sítio Terra. Todas as modificações posteriores são de responsabilidade do autor original da matéria.

Pais precisam compreender as diversas fases da educação infantil- Assista este vídeo

Especialistas em educação alertam que, para ajudar as crianças no processo de crescimento, os pais precisam compreender cada fase do crescimento; desde a primeira infância até a adolescência.
Concordo com o educador Sergio Cortela, diante do novo cenário da educação a unica alternativa é o multirão, ou seja, o trabalho no coletivo. O inesquecível educador Paulo Freire dizia que " o amanhecer da escola depende de sonhar sonhos possíveis; organizar coletivamente o trabalho em seu interior cnstitui a primeira condição para fazer possível o sonho necessario". Assim, o primeiro passo é organizar o trabalho coletivo , envolvendo tanto os professores quanto os demais profissionais ligados à escola, buscando trilhar um caminhos regados com amor, muito amor mesmo. E por mais que, às vezes, possam parecer ineficaz, o elogio, o afeto, a dialogo amoroso são estratégias que têm retorno mais rápido, mais duradoro e menos estressante do que a bronca, os gritos, o castigo e a indiferença. O jornalista dinamarquês Jacob Riis consignou a capacidade humana de não desistir mesmo diante dos resultados que parecem consagrados e imutáveis, ao dizer: " Quando nada parece ajudar, eu vou e olho o cortador de pedras martelando sua rocha talvez cem vezes sem que uma só rachadura apareça. No entanto, na centéssima primeira martelada, a pedra se abre em duas, e eu sei que não foi aquela que a conseguiu, mas todas as que vieram antes".

VÍDEO DE VANDALISMO DE ALUNOS NAS ESCOLA - EXIBIDO EM 24/11/2009

Vandalismo esse é o nome que temos que dar para cenas como estas. Coisas assim poderia acontecer em qualquer lugar menos na escola, que é o lugar onde os pais enviam seus filhos para que os mesmo aprendam os conhecimentos acumulados históricamente, visando que seus filhos compreendam o mundo e seu contexto e que aprendam socializar-se com outras pessoas, no entanto não é isso que acontecem. E quando vemos cenas assim, geralmente nos perguntamos, O que está acontecendo com estes adolescente? Especialista no tema diz que, o problema é social. Temos que dar exemplo, os pais devem dar exemplo, as crianças e os adolescentes aprendem com exemplos. Então tá mais do que na hora dos pais acordarem e começarem dar exemplos . Antes de se preocupar em que mundo vai deixar para seus filhos, devem se preocupar em que filho vai deixar pra este mundo. Veja o vídeo abaixo, vc vai ficar indiginado de ver cenas de vandalismo de destruição do bem público. Alunos da 6ª série de uma escola pública foram flagrados quebrando cadeiras e mesas. Estudantes que não participaram do quebra-quebra ficaram em pânico. Especialistas dizem que eles estão sem limites

20 de novembro - dia da consciência negra

Vamos abandor a apatia de nossos corações, e diminuir dor que as pessoas sentem por causa do pré conceito. Todos somos diferentes, temos que respeitar as diferenças para transformar a sociedade em espaços de equidade e direitos iguais. " Somos iguais quando levamos em consideração as diferenças."

NOVO MÉTODO DE ENSINO - MÉTODO DA BOQUINHA, UMA NOVA MANEIRA DE ENSINAR.

Glória Perez fala sobre Zeca

CHALITA DEFENDE PROFESSORES NA CAMARA

Violência Escolar uma prática abominável

Resolvi postar este vídeo para mostrar os usuarios o que aconte nas escolas e fora delas. Cleo Fantes( educadora e pesquisadora) ressalta em seu livro FENÔNEMO BULLYING que "a violência escolar nas últimas décadas adquiriu crescente dimensão em todas as sociedades, o que a torna questão precocupante devido à grande incidência de sua manifestação em todos os níveis de escolaridade". Precisamos enfrentar o problema refletindo a questão, debatendo o assunto, todos juntos ( educadores, pais, alunos, e toda a comunidade) é necessario e urgente acabar com esta cultura de violência que está impreginada nas escolas. Precisamos mostrar as nossas crianças, adolescente e jovens o quanto são importantes para nós e o quanto nos as amamos. Leva-los a praticar a solidariedades, a humildades, a tolerância e o amor.

ENTREVISTA DO EDUCADOR SERGIO CORTELA SOBRE VIOLÊNCIAESCOLAR/ JORNAL HOJE